Ler isto, isto e isto. Apesar de achar que a Educação Sexual deve ser ensinada na Escola, por professores formados na área e numa disciplina específica, vou assinar a petição porque este programa de Educação Sexual é uma autêntica anedota. Para além de ser desajustado às várias camadas etárias, a opinião dos pais foi negligenciada, procura-se sobretudo impôr o politicamente correcto, e não se aborda as DST's (que são um autêntico flagelo na nossa camada jovem)!
Para Manuela Calheiros, psicóloga e professora universitária, «o exercício proposto é ridículo». Mas esse não é o maior problema deste projecto educativo. Com efeito, por não ser «testado, por não ser feita formação de professores e avaliados os resultados», há aqui «uma falha gravíssima», tanto mais que ninguém sabe «quem é responsável» pelas eventuais falhas cometidas. Manuela Calheiros vai mais longe: «não há contexto emocional» em todos os conteúdos programáticos sobre sexualidade, tal como ausentes estão «as famílias, o próprio envolvimento cultural e, mais grave, a possibilidade de qualquer pessoa dizer ?não?» Paula Vilariça, pedopsiquiatra do Hospital Dona Estefânia, considera mesmo a desadequação etária um dos problemas mais graves deste programa. Além disso, os conteúdos apresentados «não são esclarecedores» e podem mesmo «ser perturbadores, agressivos e até traumáticos para alguns alunos».
Defendendo uma estratégia mais informativa para estas aulas, a médica rejeita este projecto nos termos em que está apresentado, por o considerar «um atentado à fantasia e à inocência».
Albino Almeida sustenta esta ideia ao referir que a maior lacuna do projecto «é a não inclusão das doenças sexualmente transmissíveis». Em vez de informar, «o programa diverte-se com conteúdos desfasados, esquecendo as doenças que são parte fulcral em matéria de sexualidade», conclui.
Escrito por Elise às 11:04 da manhã
2 Comments:
Onde é que a Dra. Manuela Calheiros disse isso? Foi minha Professora:) Ju Judoca