quinta-feira, dezembro 15, 2005

Sobre a bebé Fátima

Escrito por Elise às 11:37 da manhã

8 Comments:

Tens toda a razão.
Não consigo imaginar como é que os pais conseguem fazer disto às suas próprias crianças... não consigo compreender... deixa profundamente confuso.
Foi bem postado este assunto.
Blogger fotArte, at dezembro 15, 2005 12:47 da tarde  
Pois kida tens toda a razão, deve ser mesmo por causa disso que acordei com uma neura enorme... Como é possivel???? Não encontro resposta, só uma revolta enorme.. Isto só prova que neste país se continua a fazer tudo mal, fazem-se novos aeroportos, TGV, compram-se submarinos e esquecemo-nos do que é principal.... eu tenho 2 amigas assistentes sociais e sei que é verdade que eles se debatem com falta de meios tão primários que ninguém sequer imagina.. é pena que tenham que acontecer casos destes para que se faço algo, desta vez, o mais certo, é ser tarde de mais!!!!!
Blogger maresia_mar, at dezembro 15, 2005 2:45 da tarde  
é triste saber que daqui a uns meses voltaremos a discutir porque é que a criança x não foi retirada aos pais, apesar de todos os sinais de perigo.

as crianças são vistas como um mero objecto, que pertence à família biológica.
Blogger Elise, at dezembro 15, 2005 2:52 da tarde  
pq a lei, qnd foi revista, tendo em atenção o "superior interesse" da criança estipulou uma série de alíneas protectoras do direito dos progenitores. Reveja-se a lei, mas criem-se Comissões de Protecção com efectivos próprios e em nº suficiente (há muitos técnicos de diversas áreas sociais no desemprego), com recursos própios e não esta fantochada em k ninguém é responsável. Neste caso concreto não entendo a hitória tal qual nos chega. A saúde, as escolas e mtas outras isntituições têm assento nas C.P.C.J.P para levarem a informação, para k do cruzamento desta a luz sobre as situações surja. Então como é k as técnicas de terreno não foram informadas pelo hospital k atendeu á bebé nas 2 1ºs idas, da gravidade das ocorrências? Onde se perdeu a informação e pq não chegou ela a quem anda no terreno? Está provado, infelizmente à saciedade, k este modelo de protecção à infância, não protege. Ele já existia em Inglaterra há mtºs anos qnd o implementaram cáe lá já estav ana fase de reavaliação por causa de coisas similares a esta e,acreditem, eles têm recursos a léguas dos nossos.Mude-se urgentemente mas dando prioridade na remodelação do modelo, nas condições de trabaho e de nº de efectivos realmente profissionais das Comissões e não técnicos emprestados k têm k trabalhar nelas e no seu serviço de origem sem verem diminuída a carga de trabalho em kk um dos locais. É uma hipocrisia e um crime manter as coisas como estão. Post scriptum _ não trabalho, nunca trabalhei, em qq comissão.
Blogger Conceição Paulino, at dezembro 15, 2005 4:07 da tarde  
a "fantochada de ninguém ser responsável", é típica da sociedade portuguesa a todos os níveis.
Blogger Elise, at dezembro 15, 2005 5:07 da tarde  
também queria adicionar que não deixa de ser sintomático como nas últimas semanas, partidos e media divertiram-se com os voos fantasma da CIA (que levavam terroristas a bordo), mas em relação a casos de abuso infantil e incompetência das instituições, o silêncio é brutal.

má sorte ser criança.
Blogger Elise, at dezembro 15, 2005 5:11 da tarde  
Minha querida amiga, isto é um país de léria só conversa gabinetes bem aquecidos bons salários galhofa nas repartições, ganham para protejer e são um bando de abutres. Apetece-me gritar.
beijinhos
Blogger Unknown, at dezembro 15, 2005 6:33 da tarde  
Claro que a mãe só pode ficar perturbada a viver com um patife daqueles!
é preciso mais cuidado Elise.
Nós reagimos emocionalmente e muito com o coração.
Porém hoje os massmedia estão todos instrumentalizados para nos levarem a pedir medidas extremas e destruir a família.
Até este disparate de cesarianas e aleitamento artificial pode ter sido orquestrado superiormente para a destruição da família.
Há muito se sabe que as fêmeas que sofrem cesariana não ligam a esses filhos. E serem amamentados de biberon com leite de fábrica, que nem de vaca é...
Deveria haver formação para aprender a gerir relações com respeito por todos na família funcional, instituições para recuperar quem passou por estas coisas e poder-se reatar a relação mãe filho. Fazem-no?
Talvez ressuscitar a família da mãe-matriarca em que os tios são os homens permanentes. E os maridos mudam como lhes é natural. Só para fazer filhos e viver um romance.
Afinal é isso que a maior parte dos homens quer, segundo parece. Fazem os filhos e depois só os usam para continuar a violência.
E vemos ao caos que levou este patriarcado até hoje.
Antes de 1974 tinham todos os direitos de violar, bater, etc a mulher. Depois podem-se divorciar mas só pagam pensão se forem pobres, que os ricos.. só se lhes apetecer.
Mas todos podem perseguir e fazer as vidas negras à ex-mulheres que ninguém faz nada.
Em Pt desde que duas testemunhas provem está tudo provado.
Mas como os fortes têm acesso aos processoa podem perseguir as testemunhas e os técnicos legais, a seu belo prazer.
Lei do mais forte no seu melhor!
Quanto mais mau fores mais garantido estás pela lei PT...
Mas precisas ser rico. Senão tás tramado que é para dar o exemplo ao gado de escravos.
As leis que temos estão muito bem feitas para tramar o mexilhão nestas tramoias familiares. As comissões estão presas por ter cão e por não o ter.
Estão sempre à mercê dos maltratadores. A lei não os protege. E eles podem persegui-los como lobos impunemente. Eles também têm filhos que podem ser raptados... etc...
Estas leis só são lógicas com o objectivo de destruir a família, baixar a natalidade e poder retirar os filhos à família para fazerem deles o que muito bem entenderem.
Como acontecia com as crianças na C.P...
Em política tudo é premeditado, perverso. Nada acontece por acaso. Poucas coisas são o que parecem.
A imprensa livre acabou nos anos 80.
Isto é tudo orquestrado por gente que não se rala conosco.
Gastei este tempo todo a escrever porque estimo muito este grupo de blogs. Vejo que tem gente de muita qualidade.
Por favor analizem bem tudo antes de reagir só emocionalmente.
Tudo isto serve acima de tudo para nos tirar direitos.
Os piores loucos estão hoje nas posições de poder e as suas vítimas nos manicómios. Eles têm sempre razão e os culpados somos sempre nós.Psicopatas.
Se eles se ralassem conosco não faziam a vida negra a tanta gente trabalhadora, que para não se rebelarem são drogados com calmantes ou pior pelos médicos. Parece a URSS mas em versão caos.
Os nossos governos regionais(cada um deles) gasta muito mais que a rainha de inglaterra!
Mas diminuem os ordenados a toda a gente. Os bancos inventam-nos dívidas constantemente.
Algo útil era fazermos um natal sem compras. Comprar localmente a gente conhecida que nos preste contas. Abandonar-nos os centros comerciais e os supermercados em que somos tratados como tontos manipuláveis para comprar o inútil. As coisas feitas por escravos na china são de usar e ditar fora. A roupa barata também. Dê trabalho às costureiras conhecidas. Marimbe nas modas. Compre coisas só se uteis e aos nossos artesãos. Pague com dinheiro em moeda enquanto puder, para preservar a sua liberdade. Não desperdice a sua vida em locais da moda nem a sua saúde com drogas (legais ou não) e junkfood.
Estamos em recessão há anos, mas dizem-nos o contrário.
"Aguentem bem comportados que é só mais um bocadinho de crise"=recessão.
Chama-se a técnica da rã cozida: matar-nos ou destruir-nos sem que tenhamos reacção alguma de defesa.
Nas jantaradas deles se comentarem este horror da menina de Viseu é sempre sem coração: como controlar os estragos, como tirar o maior partido na manipulação da opinião pública. Viu o nojo?
Estão a lixar-se para nós. é gente sem coração.
Indigna dos lugares que ocupa.
Uma ditadura perversa. e para os perverso há a eterna busca de carne nova. Do usar e deitar fora. da ultima novidade.
Infelizmente conheço-os, demasiadamente bem.
Quando nos livramos deles?
Um abraço à Adryka e à Elise
É bom encontrar gente não perversa como vocês. Pra variar.
Anonymous Anónimo, at dezembro 16, 2005 1:57 da manhã  

Add a comment