terça-feira, janeiro 03, 2006

Ahmadinejad (o revisionista)

Escrito por Elise às 11:04 da manhã

10 Comments:

Bom dia Elizabete. Obrigado pela tua visita. Desejo-te uma boa semana.
Olha lá: mas estes indíviduos nunca mais se entendem?
Andam sempre à cabeçada!
Aquilo é assim tão importante, é uma mina de ouro (negro)?
Blogger fotArte, at janeiro 03, 2006 1:43 da tarde  
...par que o ataque se proceda basta que os EUA comecem a ficar com armamento e munições no fim do prazo de validade...
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt e http://mprcoiso.blogs.sapo.pt
Anonymous Anónimo, at janeiro 03, 2006 2:34 da tarde  
deumus, é uma opinião!

ernesto, daqui a 50 anos o mundo ocidental já terá criado uma alternativa ao petróleo.

boa tarde safo.

js, acredito que os aliados bombardeiem as centrais nucleares.

pinto ribeiro, o al sistani tem a última palavra sobre a política dos partidos xiitas no iraque. e al sistani é muito diferente de khomeini. os iraquianos não iriam tolerar passar de uma ditadura para um regime fundamentalista semelhante ao do irão. e Ahmadinejad foi eleito democraticamente? uma boa parte da população iraniana fez boicote às eleições presidenciais depois de todos os candidatos reformistas terem sido retirados da corrida pelos ayatollahs.
Blogger Elise, at janeiro 03, 2006 3:04 da tarde  
"afinal o que incomoda é o único eleito pelo seu povo, em eleições"

- esta afirmação é falsa e perigosa. Existe um conselho de anciãos de carácter religioso que aprova ou rejeita candidatos. Todos os candidatos que não sejam da cor são rejeitados. Só para o parlamento foram rejeitados mais do que mil candidatos que não eram extremnistas ou radicais religiosos. E para as presidenciais iranianas aconteceu outro tanto. Seria como cá se cavaco fosse proibido de concorrer. Parece que só restava á esquerda ganhar (isto é um exemplo por absurdo, mas que ilustra o que se passou nas presidenciais iranianas).
Assim, sustentar qualquer legitimidade democrática na eleição do atrasado mental iraniano é falso e perigoso para a correcta análise do problema pois pode enganar quem não conheça o processo eleitoral.

Mas o engraçado é que ele tem razão: A Europa sempre lidou mal com os judeus ao longo dos séculos. E o Estado de israel foi mesmo uma iniciativa europeia para se livrar dos judeus mandando-os para o meio de tribos árabes que, se não fosse o poder do petróleo, tinham comido e calado.
Anonymous Anónimo, at janeiro 03, 2006 5:19 da tarde  
sim carneiro, o regime iraniano não é propriamente democrático. as mulheres, por exemplo, são logo banidas da corrida presidencial. por isso é que houve um grande boicote às eleições presidenciais. a classe média, as mulheres e os estudantes estão insatisfeitos com a democracia praticada no irão.

para além disso Ahmadinejad já afirmou que a revolução islâmica não teve como objectivo estabelecer uma democracia no irão.e este homem é um fundamentalista perigoso que elogia o martírio.

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eu pessoalmente, preferia que o debate se centrasse na construção de um estado palestiniano autónomo.. mas parece ser cada vez mais díficil. não só pelas afirmações do presidente do irão, mas também pelos movimentos radicais na palestina.

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forte abraço para ti, :)

e uma marradinha.
Blogger Elise, at janeiro 03, 2006 5:54 da tarde  
Retribuindo com carinho a marradinha, penso que o Estado palestiniano nunca esteve tão viável. Depois de resolvido o problema dos colonatos na margem ocidental, entregue que foi Gaza, só o estatuto de Jerusalem pode "justificar" atentados.

O Hamas, os Mártires ..., e quejandos cada vez mais fazem o que os nossos sindicatos fazem: barulho para justificar o ordenado ao fim do mês.

Bush - o bronco Bush - obrigou os Israelitas à única atitude razoável: retirar razões de queixa territorial aos palestinianos e aos Libaneses - e os Sírios meteram o rabo entre as pernas. E com a morte do corrupto Arafat, também na Palestina a "classe média" vai obrigando á paz. Aliás, a intifada interessa mais aos lideres dos grupos extremistas, pois são esses que recebem as remessas massivas de petrodolares de "ajuda" para a guerra. Aliás, como Arafat sempre fez. Este prémio nóbel da paz conseguiu ser o arábe com mais contas bancárias milionárias do mundo sem ter um único poço de petróleo.

O Estatuto de Jerusalem é que vai ser o problema deste século. Já o é desde as cruzadas e desde saladino.
Anonymous Anónimo, at janeiro 03, 2006 6:26 da tarde  
pinto ribeiro, a arábia saudita já teve eleições democráticas locais, e outras eleições para a câmara do comércio (se não estou em erro) que elegeu duas mulheres. mas a arábia saudita é fonte de extremistas. reconheço. espero que com o novo rei, surjam mais mudanças. essa mulher que falas, a vice do irão, é uma radical, que esteve envolvida no sequestro dos reféns norte-americanos em 1979. o papel dela é insignificante.

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carneiro, gostaria de ser tão optimista. julgo que o HAMAS vai ser sempre um empecilho à contrução do estado palestiniano.

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beijos aos dois, vou fazer o jantar. :)
Blogger Elise, at janeiro 03, 2006 6:50 da tarde  
alto!! pinto ribeiro, estou a ficar confusa. al sistani não segue a mesma ideologia que khomeini. aliás ele discorda de khomeini em muitos aspectos. e al hakim é próximo do governo norte-americano. concordas com isto ou não? se não, explica-te melhor porque não percebo onde queres chegar, sff. gracias.
Blogger Elise, at janeiro 03, 2006 9:56 da tarde  
Caro Pinto Ribeiro,

são pressupostos de qualquer conversa civilizada e esclarecedora:

1. Que não se adjective a pessoa do arguente, mas se explique por A+B porque ele não tem razão;

2. Que comparações com dejectos para afirmar a respectiva razão deva ser considerado um argumento inapropriado.

3. Que quem mais saiba - como será o seu caso -, esclareça quem menos sabe - como é o meu -, como um acto de partilha de sabedoria e não como um exercício de superioridade intelectual, ainda menos, um mero exercício de personalidade.

4. Se puder discutir qualquer assunto assim comigo, teremos infindáveis e construtivas conversas, se não souber ou conseguir cumprir estas regras mínimas, compreenderá que não responderei por razões óbvias, ainda menos nesta "casa" da Elise que devemos estimar e respeitar como convidados.

5. retribuo o abraço.
Anonymous Anónimo, at janeiro 04, 2006 11:20 da manhã  
o ayatollah al hakim morreu em 2003, vítima de atentado. deves estar a confundi-lo com o irmão, Abd al-Aziz .
Blogger Elise, at janeiro 04, 2006 4:14 da tarde  

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