sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Transtorno de Conduta


A maioria dos rapazes tem antecedentes problemáticos, estando associados a algumas situações de violência ? um morador da zona onde decorreu a agressão deu conta ao CM da presença assídua de vários miúdos no local, e lembra que ainda há dias os viu a apedrejar uma cadela. CM.

Cada um dos jovens teve a acompanhá-lo um advogado oficioso. Uma vez que são menores, não lhes foi imposta nenhuma medida de coacção, mas medidas cautelares de guarda. DD.

Cada vez que um intelectual 'descobre' uma razão social para delinquir, um atenuante à vontade de praticar uma contravenção, uma justificativa para a maneira criminosa e insensível do psicopata, ou de sua expressão infantil que é o Transtorno de Conduta, está prestando um desserviço muito grande à ciência, ao bom senso e à virtude humana. Ballone

O diagnóstico de Distúrbio de Conduta deve ser feito somente se o comportamento anti-social continuar por um período de pelo menos seis meses, e assim representar um padrão repetitivo e persistente. Devem estar presentes algumas características importantes para o diagnóstico:

1. Roubo sem confrontação com a vítima em mais de uma ocasião (incluindo falsificação).
2. Fuga de casa durante a noite, pelo menos duas vezes enquanto vivendo na casa dos pais (ou em um lar adotivo) ou uma vez sem retornar.
3. Mentira freqüente (por motivo que não para evitar abuso físico ou sexual).
4. Envolvimento deliberadamente em provocações de incêndio.
5. Gazetas freqüentemente na escola (para pessoa mais velha, ausência ao trabalho).
6. Violação de casa, edifício ou carro de uma outra pessoa.
7. Destruição deliberadamente de propriedade alheia (que não por provocação de incêndio).
8. Crueldade física com animais.
9. Forçar alguma atividade sexual com ele ou ela.
10. Uso de arma em mais de uma briga.
11. Freqüentemente inicia lutas físicas.
12. Roubo com confrontação da vítima (por exemplo: assalto, roubo de carteira, extorsão, roubo à mão armada).
13. Crueldade física com pessoas.

As escolas, os pais, as instituições não podem negligenciar os sinais de alerta.
Escrito por Elise às 11:28 da manhã

6 Comments:

Que horror, o que me assusta é que cada vez mais se vêem situações semelhantes, violência praticada por crianças... A sociedade não pode fechar os olhos... não é este o futuro que eu desejo para o meu filho e netos... a falta de laços familiares, de lares de verdade, está a dar nisto.. estou deveras assustada.. Bjhs
Blogger maresia_mar, at fevereiro 24, 2006 12:44 da tarde  
beijos, querida amiga!
Blogger Elise, at fevereiro 24, 2006 2:59 da tarde  
Boa informação, Elise.
Este problema parece-me uma questão do tipo do ovo e da galinha. Em mais terrível.
um abraço solidário
Maria
Anonymous Anónimo, at fevereiro 24, 2006 11:19 da tarde  
" um morador da zona onde decorreu a agressão deu conta ao CM da presença assídua de vários miúdos no local, e lembra que ainda há dias os viu a apedrejar uma cadela"
PENA DE MORTE JÁ!
Anonymous Anónimo, at fevereiro 25, 2006 5:36 da tarde  
O que faz mais admirar é: Se esses gaiatos estão num internato será porque já são indivíduos com problemas. Logo deveriam ter um acompanhamento à altura. Se têm esse comportamento, e segundo parece é recorrente, só pode dizer-se que o internato não é muito competente... Deus queira que não seja assim mas..., parece. Bom fim de semana e bom carnaval. Boas Fica bem.
Anonymous Anónimo, at fevereiro 26, 2006 11:03 da manhã  
A questão é que o Padre da Instituição disse que não tinham conhecimento de sinais de alerta, pelo menos que considerassem relevantes... suponho que para eles o conceito de relevante é um bocado subjectivo: apedrejar um homossexual = good action. Se calhar até estão orgulhosos do que eles fizeram, afinal, os homossexuais são aberrações e a Igreja Católica condena a sua existência, não é verdade?
Esses padres, que provavelmente violavam os míudos dia sim-dia sim (daí a sua perturbação), até já devem ter uma medalha de mérito reservada para eles... *rolls eyes*
Anonymous Anónimo, at fevereiro 28, 2006 1:35 da tarde  

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