Abdul Rahman é um afegão que se converteu ao cristianismo e por isso enfrenta a pena de morte. Apesar de os direitos das minorias religiosas serem protegidos pela nova constituição afegã, os muçulmanos ainda têm de se submeter a leis islâmicas bastante rígidas. Oficialmente Abdul Rahman está a ser julgado não por ser cristão, mas por rejeitado o Islão.
A Western diplomat in Kabul and a human rights advocate _ both of whom spoke on condition of anonymity because of the sensitivity of the matter _ said the government was desperately searching for a way to drop the case because of the reaction it has caused. The United States, Britain and other countries that have troops in Afghanistan have voiced concern about Rahman's fate. The case is believed to be the first of its kind in Afghanistan and highlights a struggle between religious conservatives and reformists over what shape Islam should take there four years after the ouster of the fundamentalist Taliban regime.
"Rejecting Islam is insulting God. We will not allow God to be humiliated. This man must die," said cleric Abdul Raoulf, who is considered a moderate and was jailed three times for opposing the Taliban before the hard-line regime was ousted in 2001.
Afghanistan's President Hamid Karzai has confirmed that Abdul Rahman will not be executed for converting from Islam to Christianity. That's good news not just for Rahman himself, but also for relations between the West and the Islamic world.
Apesar de serem boas notícias, é certo que Rahman não pode continuar a viver no Afeganistão. Clérigos muçulmanos (considerados como moderados) continuam a pedir a sua execução. Mais informação aqui.
To be sure, Afghanistan is a new democracy. In many ways, it is still finding its footing, and its citizens are learning what it means to be free and how that freedom must impact their society. It?s worth remembering that it took our society two hundred years and a bloody civil war to learn the lessons of equality and tolerance. Nevertheless, Afghanistan?s leaders need not reinvent the wheel. They can learn from our mistakes and benefit from the lessons learned by thriving free societies all around the world. And they simply cannot and must not allow this prosecution to go forward ? in any form. To do so would send a clear signal that freedom is not growing in Afghanistan; it?s dying on the vine.
But this is about more than Mr. Rahman. This will be a persistent, recurring problem under Afghanistan?s sharia apostasy and blasphemy laws. The administration also needs to do more to ensure the reform Afghanistan?s judiciary. President Karzai must be encouraged to wrest it from the control of Islamists like Supreme Court Chief Justice Fazl Hadi Shinwari, who once told our National Public Radio that it is his duty as a judge to ?behead? those who do not conform to Islamic law. Americans continue to give billions of dollars, and sacrifice their lives to support the Afghan government. It not only serves compelling humanitarian interests to use this leverage now, but it would be a betrayal of America?s deepest national values not to.
Tim, I am, I hate to say, 51 years old, but it?s in my lifetime that black Americans were guaranteed the right to vote. Who are we to be so, so insistent that people must do this overnight? We?re working with the Afghan government. They?re moving in a democratic fashion. It?s going to be hard. But when something arises, as with Mr. Rahman, it is the obligation of the international community and of the United States?and there has been support across Europe for this?that the Afghans be reminded that in their own Constitution they have enshrined the universal declaration on human rights which guarantees certain religious freedoms. We didn?t have that Constitution with the Taliban to work with.
Secretary of State Condoleezza Rice told CNN Sunday: "We've been very clear with the Afghan government that it has to understand the vital importance of religious freedom to democracy."
Those who argue that, given the violence and fanaticism we are encountering, we should get out of such countries as Afghanistan and Iraq, and leave them to their squalid fate, take an extremely irresponsible position. They must first explain what their alternative would be, to eliminate these countries as hatcheries of terror. They must consider the consequences of leaving elected, pro-Western governments, to be overthrown by ruthless psychopaths. They must justify abandoning the huge numbers of innocents who will be butchered and massacred when our troops withdraw -- including everyone who trusted us. And contemplate the effect this spectacle will have on our remaining allies. (...) We cannot pretend for long, the way President Bush has been doing (albeit from humane and sound tactical motives to begin with), that the Shariah is compatible with freedom and democracy. The systems of government we advocate, or by necessity impose, must explicitly provide civil protection to non-Muslims and Muslims alike, against Shariah courts and their rulings. I have come to realize there is no alternative to this.
Escrito por Elise às 6:00 da tarde
16 Comments:
Porque é não queimamos umas embaixadazitas, em vez de assinar petições?
No Alcorão está escrito: "Não há compulsão de Religião". Como é que a seguir à queda dos talibãs os líderes islâmicos continuam a violar a Santa Palavra Revelada a Maomé?
Numa entrevista, Agostinho da Silva disse o seguinte: "Acho que todos devem procurar a verdade. Mas tenham cuidado com aqueles que dizem que encontram a verdade e a põem no bolso; porque quando fazem isso, colocam o fundamentalismo no outro bolso".
É o que me faz lembrar estas atitudes em sociedades islâmicas.
Esta coisa das liberdades tem sempre dois lados. Se nós (aqueles que são) fizessemos o mesmo a um católico que se converte ao Islão a conversa era outra. Por muita discussão que haja não vamos chegar a lado nenhum. Agora é que percebo as cruzadas e as OPAs. ;) Bem, deve ser do dia, hoje estou um 'terrorista'.
Minha querida amiga, acho que se os nossos gritos fossem ouvidos o mundo seria melhor, estou desiludida com os povo que existe neste mundo tão cruel. Beijinhos minha querida, tem um bom fim semana
golfinho, eu sou contra a pena de morte. mas não podemos comparar as situações. Tookie era um assassino e fundou um dos gangs mais perigosos dos EUA. Teve direito a advogado, a um julgamento e anos e anos de apelos.
spartakus, não podes comparar a tolerância católica com a tolerância islâmica (nas suas várias formas). até agora, quantas petições assinaste para salvar a vida de católicos que se converteram ao islão?
e porque os católicos também foram intolerantes e queimaram hereges nas fogueiras, não quer dizer que em pleno séc XXI tenhamos de fechar os olhos à "vossa" intolerância.
Elise. estava-me a referir à Amnistia Geral e as campanhas que tem levado a cabo que têm tido efeito prático, excepto tookie e uns poucos mais. Esta tb. é uma das iniciativas da AI. Nunca questionei a pena de morte, q tb sou contra. Vê lá a nossa discussão no fórum sobre isto.
spartakus, aqui neste blog quando te confrontei com a perseguição que os xiitas do irão fazem às minorias religiosas apenas comentaste que os bahá'is são "financiados pelos zionistas". eu é que sou intelectualmente desonesta? e a História fala por si? é apenas esse o teu argumento?
golfinho,uma das minhas fraquezas é a de não sentir pena por individuos como tookie. sou contra a pena de morte, mas não lamentei a sua execução.