O problema detectado mais comum e que acabou por levar estes casos a tribunal é a falta de cuidados básicos e afeição e carinho adequados à idade.
Em Portugal há mais de 15 mil crianças em lares, centros e famílias de acolhimento, para além disso, o número de casos de risco, continua a subir.

Consequentemente, num momento em que Portugal atravessa a grave crise económica e financeira que se conhece, acossado pela competição dos países emergentes da Ásia e do Leste europeu, com incontornáveis reflexos no aumento do desemprego e na saúde das contas públicas, o CDS-PP deve assumir desassombradamente a sua vocação liberal, defendendo com intransigência um modelo de Estado promotor do emprego privado, do desenvolvimento económico, da competitividade na atracção de investimento, da liberdade e da responsabilidade individuais.
A esquerda, aproveitando o PS no governo e encostada à parede com a situação das finanças públicas, começou já o debate sobre as funções do Estado, no qual a direita não pode ficar para trás. (...) O CDS-PP deve propor, sem os rodeios do costume, a substituição do actual assistencialismo igualitário e financeiramente insuportável por um regime moderno, que trate por igual apenas o que é, de facto, igual.
Em Portugal, segundo dados amplamente conhecidos, cerca de 55% da população vive do Orçamento Geral do Estado, entre funcionários públicos, pensionistas, subsidiados e respectivos agregados familiares. Uma análise da base social de apoio e da própria militância do PS e do PSD permite concluir que estes estão decisivamente dependentes dessa enorme rede clientelar que se oporá sempre ? compreensivelmente ? às reformas tidas como necessárias (...)
Neste cenário, o CDS-PP tem um papel fundamental, como o único partido do arco constitucional capaz de assumir os objectivos de liberalização do Estado. O CDS-PP não sofre dos espartilhos ideológicos dos outros partidos e não tem uma base social de apoio avessa à mudança de paradigma. Mais aqui .
(via A Arte da Fuga)