quinta-feira, julho 13, 2006

Jihad Watch



Adenda: Legitimizing the Mumbai Perpetrators:
The attack on Mumbai is thus a useful reminder that we are not the only targets of Islamic fanaticism; and that in India we have a crucial Western ally, not only against Islamism, but against the growing military aspirations of China. Under present circumstances, we cannot cultivate the friendship of India too assiduously.
Meanwhile, yesterday, the Bush administration announced that the Jihadis it is holding around the world at such facilities as Guantanamo, will now be entitled to Geneva Convention privileges, as if they had been legitimate soldiers.
It is hard for me to fathom an act so irresponsible, though I perfectly understand the political and legal pressures (an obtuse recent decision by the U.S. Supreme Court) to which the administration capitulated. These, in turn, were accentuated by its failure to make its own case effectively, in international propaganda. Too many outrageous lies and misrepresentations about Bush policies have been allowed to stand; and the validity of too much of the administration's moral reasoning has been left to speak for itself.
Escrito por Elise às 3:03 da tarde

8 Comments:

«The attack on Mumbai is thus a useful reminder»

So, let's remind:

É importante entender os antecedentes do conflito indo-paquistanês e a história das operações de inteligência patrocinadas pelos EUA no sub-continente indiano, canalizadas através do ISI, o serviço de inteligência militar do Paquistão.

Com o patrocínio da CIA, desde a década de 1980 o ISI apoia a várias insurreições secessionistas islâmicas na Caxemira indiana. Embora oficialmente condenadas por Washington, estas operações encobertas do ISI foram empreendidas com a aprovação tácita do governo dos EUA.

Em simultâneo com o Acordo de Paz de Genebra de 1989 e com a retirada soviética do Afeganistão, o ISI passou a desempenhar um papel instrumental na criação da militante Jammu and Kashmir Hizbul Mujahideen (JKHM).

Os ataques terroristas de 2001 ao Parlamento indiano ? os quais contribuíram para conduzir a Índia e o Paquistão à beira da guerra ? foram executados por dois grupos rebeldes com base no Paquistão, o Lashkar-e-Taiba ("Exército dos Puros") and Jaish-e-Muhammad ("Exército de Maomé"), ambos apoiados camufladamente pelo Inter-Services Intelligence (ISI) do Paquistão.

O poderoso Council on Foreign Relations (CFR), que desempenha um papel nos bastidores na formulação da política externa dos EUA, confirma (num documento interno) que os grupos Lashkar e o Jaish são apoiados pelo ISI: "por meio da sua agência Interservices Intelligence (ISI), o Paquistão forneceu financiamento, armas, instalações de treinamento e ajuda no cruzamento de fronteiras para o Lashkar e o Jaish. Esta assistência ? uma tentativa de replicar na Caxemira a brigada islâmica internacional de "guerra santa" contra a União Soviética no Afeganistão ? ajudou a introduzir o Islão radical no antigo conflito acerca do destino da Caxemira...

HERE
Blogger Diogo, at julho 13, 2006 5:27 da tarde  
Não, o Sofocleto no meu blog, não!

:p
Blogger Elise, at julho 13, 2006 6:04 da tarde  
Tanto parlapié, e nada de concreto. Há instituições para isso...
Aliás: desconfio que foi a CIA quem extinguiu os dinossáuros.
Blogger Gonçalo Taipa Teixeira, at julho 13, 2006 6:08 da tarde  
«Tanto parlapié, e nada de concreto»

Gonçalinho, você tem aí a internet. Investigue homem!

Em 1979 foi lançada a maior operação secreta da história da CIA em resposta à invasão do Afeganistão pela URSS. Essa acção foi lançada através dos serviços secretos paquistaneses (ISI) com o propósito de mover uma guerra global dos estados muçulmanos contra a URSS. Muitas dezenas de milhar de jovens radicais islâmicos de dezenas de nacionalidades foram educados e treinados em "madrassas" paquistanesas com apoio norte-americano e saudita e com financiamento do tráfico da droga oriunda do Crescente Dourado.

Finda a guerra fria, a CIA manteve o seu apoio à "jihad" islâmica e alargou a sua acção encoberta às repúblicas ex-soviéticas muçulmanas da Ásia Central e do Cáucaso e mesmo aos Balcãs, sempre através de seitas islâmicas fundamentalistas. O fundamentalismo islâmico continuou assim a ser manipulado como instrumento ao serviço de objectivos geoestratégicos. Em 1995 os Talibãs instalaram um regime islâmico fundamentalista sobre a maioria do território do Afeganistão. A partir daí, os talibãs, associados à seita saudita wahhabi e ao partido radical paquistanês Jamiat-ul-Ulema-e-Islam, foram parte activa na mobilização e treino de nacionalistas e mercenário para a guerrilha e o terrorismo nas repúblicas ex-soviéticas, particularmente na Chechenia, e nos Balcãs.
Blogger Diogo, at julho 13, 2006 6:13 da tarde  
«Não, o Sofocleto no meu blog, não!»

It was a perfect day...Elise. Well my dear, not anymore!
Blogger Diogo, at julho 13, 2006 6:15 da tarde  
Ahh, é sempre um perfect day, à sua maneira.
Blogger Elise, at julho 13, 2006 7:13 da tarde  
Olá Princesa linda como estás! Venho te deixar um beijinho de boa noite
Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes, at julho 13, 2006 8:35 da tarde  
Bom dia alegria.. e fico-me por aqui, o calor não me deixa fazer mais... Bjhs
Blogger maresia_mar, at julho 14, 2006 9:57 da manhã  

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