
domingo, agosto 13, 2006
O Irão encantatório

Durante o julgamente, Atefah insurgiu-se contra a injustiça do tribunal. Afirmou que tinha sido violada e que não era ela que tinha de ser condenada, o que enfureceu o juíz Haji Rezai (que também era o mullah, o procurador e o líder da administração local). O juíz obteve uma permissão do Supremo Tribunal iraniano para pessoalmente colocar a corda à volta do pescoço de Atefah quando ela foi enforcada.
Usando câmaras escondidas, relatos de testemunhas oculares e reconstrução dramática , este documentário exibido pela BBC2 conta a história inesquecível da vida e da morte trágica de uma adolescente que viveu no Irão dos mullahs.
Recordo que em 19 de Julho de 2005, dois adolescentes foram enforcados por serem homossexuais e que no ano passado, o Irão executou pelo menos sete menores, apesar de ter assinado uma convenção de direitos civis e políticos que inclui uma promessa de não executar indivíduos com menos de 18 anos.
Activistas dos direitos humanos afirmam que a perseguição a dissidentes políticos aumentou desde que Mahmoud Ahmadinejad chegou ao poder e desde 2005, pelo menos 125 Baha'is foram presos arbitrariamente (a partir da revolução islâmica em 1979 a população das minorias religiosas tem vindo a diminuir).
Mas há quem branqueie a misogenia, há quem branqueie todas estas perseguições e disriminações. Há quem diga que não há país mais encantatório que o Irão.
Enfim...
Escrito por Elise às 10:01 da tarde
7 Comments:
É sempre óptimo saber que há por cá pessoas empenhadas em garantir a perpetuação dos regimes de terror. É sempre de louvar as iniciativas que promovem assassinos e canalhas no poder.
Estas iniciativas não desvalorizam só os políticos também os ideais. E confirma o pouco valor que têm certos tipos que javurdam na lama da cegueira idealista.
, at Estas iniciativas não desvalorizam só os políticos também os ideais. E confirma o pouco valor que têm certos tipos que javurdam na lama da cegueira idealista.
Parabéns!
Pela coragem de abordar um assunto tão delicado...
Pela coragem de trazer a público as injustiças de civilizações brutais...
Pela coragem de mostrar ao mundo que nem tudo está bem...
Fiquei profundamente comovido com esta história real e brutal!!!
Parabéns!
Pela coragem de abordar um assunto tão delicado...
Pela coragem de trazer a público as injustiças de civilizações brutais...
Pela coragem de mostrar ao mundo que nem tudo está bem...
Fiquei profundamente comovido com esta história real e brutal!!!
Parabéns!
Noutros países, também encantatórios, só a extrema esquerda e os imbecis defendem e admiram estas incivilizações.
Depois de provocarem as hostilidades, fazem marchas pela paz e pelo fim da guerra no sentido de perpetuarem estes e outros atentados aos direitos do homem.
, at Depois de provocarem as hostilidades, fazem marchas pela paz e pelo fim da guerra no sentido de perpetuarem estes e outros atentados aos direitos do homem.
Querida Elise, é comovente e perturbante esta história verídica, e que nos transcende pela impotência de não pudermos impedir tais barbaridades e arbitrariedades dos cléricos muçulmanos, que querem impor a religião na forma mais radical, não só nos próprios países, mas tb no ocidente. E tu, com a tua coragem vais divulgando os horrores praticados... porém, o pior está para vir, pq já existem muitos recrutados pelos radicais islâmicos e infiltrados por todo o Ocidente, e aliás, até em Portugal se verifica isso perfeitamente, em certos blogs e nas caixa de comentários, o radicalismo cego de mtos, e nalguns casos até de ameaças e insultos!
Não sei onde vamos parar, mas não auguro nada de bom...:(((
Bkas
, at Não sei onde vamos parar, mas não auguro nada de bom...:(((
Bkas
*queria dizer clérigos muçulmanos
, at
Eu quero ir viver para o Irão :D
A questão fundamental é que eles, os carrascos de Ahmadinejad, sabem o que estão a fazer.
Quando mataram a menina eles anunciaram a sua idade 22 anos.
Um absurdo, uma falta absoluta de humanismo
, at
Quando mataram a menina eles anunciaram a sua idade 22 anos.
Um absurdo, uma falta absoluta de humanismo