As investigações sobre o plano terrorista internacional que visava fazer explodir aviões comerciais entre o Reino Unido e os Estados Unidos começaram em Julho de 2005, após os atentados contra o Metro de Londres, informa esta sexta-feira o Washington Post. Na altura, um membro da comunidade muçulmana terá informado a polícia de actividades suspeitas de um conhecido seu. Esta informação vaga levou os investigadores à pista de um plano preparado com muita antecedência que consistia em fazer explodir aviões sobre o Atlântico. Segundo as autoridades britânicas, o plano era tão importante como o de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. Várias centenas de investigadores seguiram, então, os suspeitos em três continentes e foram implicados pelo menos 50 cúmplices.

Alguns dos suspeitos deslocaram-se ao Paquistão para levantar fundos, recrutar cúmplices e melhorar o projecto e alguns suspeitos britânicos telefonaram para os Estados Unidos, acrescentou um responsável norte-americano.
A intenção inicial dos investigadores era deixar que o plano avançasse mais para descobrirem a origem da rede e recolherem provas para a justiça. No entanto, os investigadores europeus e norte-americanos decidiram entrar em acção esta semana por temerem o envolvimento de outros terroristas que não tinham conseguido identificar nem localizar. Os suspeitos estavam sob vigilância apertada, modificavam frequentemente os seus planos e preparavam um ensaio que deveria realizar-se nos próximos dias, afirmaram as fontes. PD