
quinta-feira, maio 24, 2007
Hirsi Ali - Infidel (II)

Excerto:
"Queria que o Parlamento passasse uma moção em que requeresse que a polícia registasse quantos crimes de honra ocorreram na Holanda em cada ano. Depois de semanas de conversações e negociações nos corredores, o ministro da Justiça, Piet Donner concordou com uma moção (...) mas disse que queria experimentar primeiro, como um "projecto piloto", em duas regiões. Meses depois, quando os resultados foram anunciados o Parlamento ficou chocado e senti uma enorme onda de apoio no país. Entre Outubro de 2004 e Maio de 2005, 11 raparigas muçulmanas foram assassinadas pelas suas famílias apenas nessas duas regiões (há 25 regiões semelhantes na Holanda). Depois disto, as pessoas pararam de me dizer que estava a exagerar."
Relacionado - 4 indivíduos presos no caso do crime de honra no Iraque
Escrito por Elise às 10:34 da tarde
3 Comments:
Infelizmente, isto acontece um pouco por todo o mundo sob os olhares de quem não te quer "meter" no meio do assunto...
Beijo e bom fim de semana ;)))
E Viva o Porto!!
Beijo e bom fim de semana ;)))
E Viva o Porto!!
É um horror sem tamanho, ainda mais, por ser um crime praticado pelos próprios familiares das vítimas em nome da honra! Mas qual honra (?!) - pergunto eu!
A esta arbitrariedade, chamar-lhe-ei, o seguinte: puro machismo bárbaro, encapotado por uma religião fanática e retrógrada, de sociedades de cariz teocrático, em que a mulher é submetida às maiores vicissitudes, discriminações, vexames e morte (verdadeiros atentados contra a sua dignidade e integridade física e moral). E o pior é que esta violência baseada no fundamentalismo religioso, não está só e apenas, circunscrita aos Países Islâmicos, mas a espalhar-se de uma forma aterradora no Ocidente - em comunidades muçulmanas! É primordial e urgente que as sociedades democráticas, assim como, todos os defensores dos direitos humanos e particularmente das mulheres, se sobreponha e contrarie, pelos meios mais adequados, toda esta grande problemática.
, at A esta arbitrariedade, chamar-lhe-ei, o seguinte: puro machismo bárbaro, encapotado por uma religião fanática e retrógrada, de sociedades de cariz teocrático, em que a mulher é submetida às maiores vicissitudes, discriminações, vexames e morte (verdadeiros atentados contra a sua dignidade e integridade física e moral). E o pior é que esta violência baseada no fundamentalismo religioso, não está só e apenas, circunscrita aos Países Islâmicos, mas a espalhar-se de uma forma aterradora no Ocidente - em comunidades muçulmanas! É primordial e urgente que as sociedades democráticas, assim como, todos os defensores dos direitos humanos e particularmente das mulheres, se sobreponha e contrarie, pelos meios mais adequados, toda esta grande problemática.
infelizmente estas coisas nunca acabam...
abrazo
abrazo