terça-feira, janeiro 27, 2009
Totalitarismo Chic no Fantasporto
Che (o Argentino) na sessão de abertura do Fantasporto:
A história de Che retratada neste filme foi obviamente distorcida e romanceada, para se adequar aos seguidores do Culto Che Chic. Estes nada questionam sobre o seu herói, não separam o homem do mito, e recusam-se mesmo a aceitar as evidências relatadas pelo próprio guerrilheiro: o ódio puro que sentia por quem tivesse um punhado de dólares, o deleite em assassinar a sangue frio qualquer opositor ou o prazer em supervisionar execuções de meros suspeitos.
"Comissão depuradora" deve ser mesmo um conceito estranho. Prisão La Cabaña? Não é Guantanamo, por isso o que interessa...
A ideologia totalitária, as políticas falhadas, a crueldade e o culto da morte são meros rumores certamente perpetuados pelos neo-liberais.
Na sessão de abertura do Fantasporto, muitos idiotas úteis estarão por lá, com as suas t-shirts de Che, boinas revolucionárias e os agora indispensáveis keffiyehs (graças ao marketing e ao capitalismo, mas isso é apenas um pormenor).
Tudo montado para prestar o culto a Guevara, que se ainda fosse vivo, não hesitaria sequer um segundo, em privar os seus seguidores dos seus pertences, propriedade privada, da liberdade de pensamento ou mesmo das suas vidas.
Leitura n' O Insurgente: Hollywood e Che Guevara
Che (The Argentine)
Finalmente, o cinema americano rendeu-se a um dos seus maiores inimigos e aqueles que ainda hoje se passeiam de t-shirt e boina ao Ernesto “Che” Guevara, têm a hipótese de conhecer a verdadeira história do herói que veneram. “Che” é o olhar do mais independente dos realizadores americanos sobre a lenda de um dos grandes revolucionários do século XX. Depois da trilogia “Oceans”, Steven Soderbergh não resistiu ao fascínio da vida romanesca, aventurosa e apaixonante deste argentino sem pátria que continua sendo um mito para sucessivas gerações.
A história de Che retratada neste filme foi obviamente distorcida e romanceada, para se adequar aos seguidores do Culto Che Chic. Estes nada questionam sobre o seu herói, não separam o homem do mito, e recusam-se mesmo a aceitar as evidências relatadas pelo próprio guerrilheiro: o ódio puro que sentia por quem tivesse um punhado de dólares, o deleite em assassinar a sangue frio qualquer opositor ou o prazer em supervisionar execuções de meros suspeitos.
"Comissão depuradora" deve ser mesmo um conceito estranho. Prisão La Cabaña? Não é Guantanamo, por isso o que interessa...
A ideologia totalitária, as políticas falhadas, a crueldade e o culto da morte são meros rumores certamente perpetuados pelos neo-liberais.
Na sessão de abertura do Fantasporto, muitos idiotas úteis estarão por lá, com as suas t-shirts de Che, boinas revolucionárias e os agora indispensáveis keffiyehs (graças ao marketing e ao capitalismo, mas isso é apenas um pormenor).
Tudo montado para prestar o culto a Guevara, que se ainda fosse vivo, não hesitaria sequer um segundo, em privar os seus seguidores dos seus pertences, propriedade privada, da liberdade de pensamento ou mesmo das suas vidas.
Leitura n' O Insurgente: Hollywood e Che Guevara
Etiquetas: Che, Comunismo, Fantasporto, idiotas úteis
Escrito por Elise às 11:42 da manhã
0 Comments:
It's a perfect day... Elise!
He got burned by the sun
His face so pale and his hands so worn
Let himself in room 509
Said a prayer, and cried, 'it's a perfect day elise'
Blog de Elizabete Dias
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