A Direcção Regional de Educação do Norte informou esta terça-feira, por carta, um pai de Terras de Bouro que vai comunicar ao Ministério Público a falta de comparência da filha às actividades lectivas do 7º ano de escolaridade, escreve a Lusa. Helena, 13 anos, está sem frequentar as aulas por não ter transitado para o 8.º ano, na sequência de um diferendo pedagógico que opõe a família ao Conselho Directivo, motivada por desavenças com dois professores. No final do ano lectivo de 2005/2006, e «apesar de ter nota cinco à maioria das disciplinas», segundo o pai, a direcção da escola não passou a jovem para o oitavo ano por «faltas injustificadas», facto que não é aceite por Helena e pela família. História remonta a 2005 O caso teve início em 2005, quando o pai de Helena, João Barroso, verificou que a filha tinha duas disciplinas (Educação Visual e Tecnologias da Comunicação) que eram ministradas por dois docentes com quem mantém um diferendo que se arrasta pelos tribunais. Ao verificar, então, que a filha teria aulas com dois docentes com quem estava incompatibilizado, o pai e, simultaneamente, encarregado de educação, pediu a substituição dos mesmos, o que não foi concedido pela Direcção da escola com o argumento de falta de professores. Dado que a aluna não frequentava as aulas, a escola queixou-se dos pais ao Tribunal de Menores e Família de Braga, o qual, garante João Barroso, «terá ordenado a substituição dos docentes ou a transferência da aluna para outra turma». A decisão judicial não foi seguida, alegadamente por a escola não ter condições para o fazer, o que, acusa João Barroso, levou a directora de turma «a marcar faltas injustificadas à filha».
Parece uma anedota!! Enfim, isto só se passa no nosso país, porque mais parece uma república das bananas, haja paciência! Só é lamentável que seja a luna a mais prejudicada no meio disto tudo. Gostei do teu blog, também sou nascida e criada aqui no burgo invicto e VIVA O PORTO. Bjinho:)