Milton Friedman - Liberdade de Escolha na Educação
No seguimento deste e deste post (ler também os comentários), publico este artigo de Milton Friedman:
"Cuando eso se logre, un mercado competitivo de educación privada al servicio de padres que tienen la libertad de escoger la que consideran es la mejor escuela para cada uno de sus hijos demostrará cómo se revolucionará la educación"
Cuando en 1955 publiqué un artículo sobre "El papel del gobierno en la educación" no preví que me convertiría en un activista de la reforma escolar y que junto a mi esposa estableceríamos una fundación para promover la libertad de los padres a escoger la escuela para sus hijos. La columna original no era contra escuelas malas. La calidad de la educación de entonces en EEUU era muy superior a la actual y tanto mi esposa como yo estábamos satisfechos de las escuelas públicas donde estudiamos. Mi interés era en la sociedad libre; solía escribir sobre educación y luego tomé otros temas. El resultado fue "Capitalismo y libertad", publicado siete años más tarde, donde el artículo sobre educación figuraba como un capítulo. Sobre educación apunté que el gobierno ejerce tres papeles importantes: (1) legislando la educación obligatoria, (2) financiando la educación y (3) administrando las escuelas. ### Mi conclusión era que había cierta justificación en la obligatoriedad de la educación y en su financiamiento, pero "la administración en sí de las instituciones educacionales por parte del gobierno, su 'nacionalización', es mucho más difícil de justificar". El financiamiento podría separase de la administración. ?Los gobiernos podrían exigir ese mínimo de educación financiado a través de vales entregados a los padres y redimibles poruna cantidad por cada niño, a ser gastado sólo en educación? desnacionalizando a las escuelas?. Con ello "se ampliarían las opciones al alcance de los padres? Aquí, lo mismo que en otros campos, la empresa competitiva es mucho más eficiente en complacer la demanda que las empresasnacionalizadas?"
1) Deixaria de haver escolas públicas, ou continuaria a haver escolas públicas gratuitas, sendo o cheque só pago a quem optasse por pôr os filhos numa escola privada (ou,o que vai dar ao mesmo, havendo escolas públicas com uma propina igual ao valor do cheque)?
2) O cheque seria pago às familias de todos os alunos, ou só aos com um rendimento inferior a "X"?
[Claro que imagino que diferentes defensores do cheque-educação terão diferentes respostas a estas questões]
- as escolas públicas passariam a ser orçamentalmente independentes do Orçamento do Estado. Poderiam financiar-se através do cheque-ensino dos alunos/consumidores, por propinas adicionais, por parcerias público/privados. - idem para as escolas privadas;
- seriam as pessoas a serem subsidiadas; - todos os alunos teriam "direito" a um cheque-ensino, eventualmente de valor diferenciado tendo em conta critérios socio-económicos objectivos; - este cheque-ensino seria proveniente de impostos, e obtido ao mais baixo nível administrativo quanto possível (ao nível municipal, por exemplo)
- as pessoas teriam liberdade para escolher a escola que quisessem para os seus filhos; - as pessoas teriam liberdade de montar qualquer escola que entendessem;
"as escolas públicas passariam a ser orçamentalmente independentes do Orçamento do Estado. Poderiam financiar-se através do cheque-ensino dos alunos/consumidores, por propinas adicionais, por parcerias público/privados."
Quem iria decidir como as escolas públicas se financiariam? Ou, por outras palavras, quem dirigiria as escolas públicas? Uma direcção nomeada pelo governo? pelo municipio? Eleita (e por quem)?
"este cheque-ensino seria proveniente de impostos, e obtido ao mais baixo nível administrativo quanto possível"
Isso significa que os cheques-ensinos de Loures seriam pagos pelos impostos cobrados em Loures e os de Lisboa pelos impostos cobrados em Lisboa, ou apenas que seriam geridos pelos municipios de Loures e Lisboa?
"as pessoas teriam liberdade para escolher a escola que quisessem para os seus filhos;"
As escolas públicas poderiam decidir só aceitar determinados alunos? P.ex., uma escola primária do Restelo decidir não aceitar alunos do Bairro da Serafina?
As escolas privadas que dicriminassem na aceitação de alunos também seriam abrangidas pelo cheque-ensino?
No caso de escolas que as propinas sejam menores que o valor do cheque, as familias podem ficar com o diferencial?