Uma onda perigosa varre o País. De norte a sul, sem pontos de contacto ou casualidade, dezenas de dezenas de alunos ficam enfermos de certa "epidemia". Vão aos magotes para o hospital, onde os médicos confirmam que não encontram nada de anormal nos seus fragilizados corpinhos. É natural, uma vez que o que devia ser analisado são as suas cabecinhas patetas. (...) Há um défice absurdo de comportamentos entre a nossa criançada. Como se resolve? Penso que começa por se resolver em casa. Se a minha filha me aparecesse a simular desmaios porque viu na TV, dificilmente se livraria de correctivo à antiga* (apesar de politicamente incorrecto). E todos os exames e medicamentos que gastou ao Estado e fazem falta a quem precisa, havia de os pagar com a semanada. (...)Mas é vital dizer-lhes o que não permitimos. Para o bem delas e dos outros, de quem nunca se devem esquecer se querem viver numa sociedade civilizada. Rodrigo Guedes de Carvalho, TV Mais.

54 Bahá'ís presos no Irão
Confirmando rumores que circularam nos últimos dias, a Comunidade Internacional Baha'i confirmou hoje a detenção de 54 jovens bahá'ís na cidade iraniana de Shiraz. Trata-se de uma das maiores detenções colectivas desde os anos 1980. As detenções coincidem com rusgas em seis residências de famílias bahá'ís, durante as quais foram confiscados computadores, vários livros e diversos documentos.

As detenções ocorreram na passada sexta-feira (19 de Maio) quando os Bahá'ís, juntamente com outros voluntários que não eram Bahá'ís, trabalhando ao abrigo de um programa da UNICEF leccionavam aulas a crianças desfavorecidas numa escola. No momento da detenção os jovens tinham consigo as autorizações necessárias para a sua actividade emitidas pelo Conselho Islâmico de Shiraz.

The so-called "Khomeini revolution", which deposed Mohammad Reza Shah, was in reality a mere return to oppressive Shi?ite theocratic rule, the predominant form of Persian/Iranian governance since 1502. Conditions for all non-Muslim religious minorities, particularly Bahais and Jews, rapidly deteriorated.

França celebra o golo

Ricardo Quaresma era o rosto da desilusão após a derrota com a França. O capitão da selecção portuguesa considera que a equipa das quinas «não esteve nos seus dias» mas, apesar do desaire na estreia no Euro-2006, realça que «nada está perdido». A Bola

Cada vez mais metrosexuais?
Quanto aos métodos mais referidos para a depilação corporal, os homens portugueses destacaram a lâmina de barbear (46 por cento), a máquina de barbear eléctrica e o aparador de barba (28 por cento) e a tesoura (20 por cento). Apesar de menos utilizados, 7 por cento dos inquiridos afirma recorrer à depilação a laser e 11 por cento a cera ou creme depilatório. As actuais opções não parecem satisfazer pois 34 por cento dos inquiridos referiu ter-se cortado, arranhado ou sofrido com o método utilizado.
Questionados sobre o estilo físico preferido, 32 por cento dos homens preferem o tipo Luís Figo, seguido do físico «sem pêlos e magro» de David Beckam (20 por cento); em terceiro lugar vem o estilo «sem pêlos, robusto e musculado» de Silvester Stallone (14 por cento) e o físico peludo e «rechonchudo», estilo Tony Ramos, recolhe apenas 7 por cento de preferência.
O estudo revela ainda grandes diferenças entre regiões: enquanto na grande Lisboa cerca de 1 em cada 4 homens já se depilou, no grande Porto apenas 6 em cada 100 homens o fazem. Também no Interior Norte e Centro se verifica uma atitude mais conservadora, apenas 8 em cada 100 homens referem depilar partes do corpo em oposição ao Centro Litoral que conta com 22 por cento de adeptos da depilação. PD

Father Mitro Repo, an Orthodox Christian clergyman in Helsinki, described the band's use of the name "Lordi" as "sacrilege".
"I think it's a stupid joke of Finland," he told the BBC's World Today programme, commenting on the country's Eurovision choice. BBC

LISBON (Reuters) - An illness that medical officials are calling the "Strawberries with Sugar Virus" is sweeping Portuguese schools as children complain of symptoms similar to those suffered by characters in a television soap opera.

Uma onda de "alergias" está a varrer as escolas do País, obrigando ao encerramento de vários estabelecimentos e inundando centros de saúde e urgências hospitalares. Cerca de 200 alunos de seis escolas queixaram-se de comichões e vermelhões na pele. Na grande maioria dos casos, os médicos não encontraram qualquer razão clínica. A situação é descrita pelos especialistas como uma "psicose colectiva" nas crianças e jovens e o motivo pode estar na série Morangos com Açúcar, cujos últimos episódios têm mostrado um cenário semelhante.

Um menino de oito anos foi ontem encontrado morto num descampado na localidade de D. Maria, em Pêro Pinheiro, concelho de Sintra. A PJ suspeita de crime. Júnior desapareceu anteontem de casa, em Casal de Cambra, e, segundo testemunhas, foi aliciado "por um condutor de uma carrinha branca que lhe ofereceu cinco euros", disse ao Correio da Manhã Antonina Veiga, avó do menino. CM

Helen Clark, the New Zealand prime minister, said: "To reach the summit of Everest is a once in a lifetime achievement, but for Mark Inglis it will be even more satisfying. He has said it was a childhood dream to stand on the roof of the world, but he thought he had lost it when he lost his legs."
Miss Clark, a keen amateur climber, added that Mr Inglis had sent a signal to others with disabilities "that your ambitions should never be limited".

A força anti-terrorismo alemã (BKA) classificou como «altamente perigosos» e potenciais alvos de ataques terroristas 21 jogos do Mundial de Futebol, incluindo o Portugal-Irão. A informação é revelada pela revista Stern, que revela que o principal perigo não é dentro dos estádios, mas junto dos ecrãs gigantes, onde centenas e até milhares de fãs vão assistir aos jogos, sem o forte dispositivo de segurança existente nos estádios. PD

O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo rejeitou hoje que tenha existido alguma falha do sistema de protecção de menores no caso da criança de 12 anos encontrada morta quinta-feira à noite no Barreiro.

«Neste caso concreto parece não haver qualquer falha do sistema, há sim uma situação que resulta de uma situação imprevisível absolutamente humana», disse Armando Leandro aos jornalistas à margem da conferência «Mais Tempo para o Futuro» que decorre no Centro Cultural de Belém em Lisboa.

More Uranium Reportedly Found in Iran
VIENNA, Austria - The U.N. atomic agency has found traces of highly enriched uranium at an Iranian site linked to the country's defense ministry, diplomats said Friday. The finding added to concerns that Tehran was hiding activities that could be used to make nuclear arms.The diplomats, who demanded anonymity in exchange for revealing the confidential information, said the findings were preliminary and still had to be confirmed through other lab tests. But they said the density of enrichment appeared close to or beyond weapons grade ? the level used to make nuclear warheads.YN

A Associação de Bares e Discotecas da Zona Histórica do Porto propôs ao Governo que permita a cada estabelecimento optar entre admitir ou não fumadores, em vez da anunciada proibição total do tabaco em espaços de animação.PD

"Iraq is undergoing its most critical stage ever. Our blood is being shed every minute and our ordeals are increasing every day. The safety of Iraq should be above all other goals," he said.
Al-Sadr urged his countrymen to "respect the opinions and beliefs of each other because it is the only way to preserve our country."ABCNews

The Muhammad Cartoons and Freedom of Speech
A: "...Culture should be free, and every artist and every researcher should be free to write about all religions without any restriction."
Q: "Does that include the Danish cartoonist?"
A: "Yes. It includes humor and satire. In the history of Islam you have the poet Abu Nawas, who joked about the Koran. He wrote, for example, 'Your Lord did not say woe to the drunkards / But woe to the worshipers.' That is a secular principle: separation between religion and politics, and between religion and artistic and literary creation, and between religion and scientific research. This is the greatest achievement of modernity. The clerics must not be allowed to intervene in these matters.

Conclusion: Youth, Civil Society, and Education are the Keys to Reform

In conclusion, Chebel states that youth, civil society, and education are the keys to reform in the Islamic world. He notes that several intellectuals in the Arab world are willing to promote reform - but are barely heard among the "surrounding noise of imams."
Chebel insists that change will begin with reform of the school curricula. All Islamic countries should dedicate important funds to education. The idea that the "other" is not an enemy, or evil, should be taught, and when doing so, common values should be stressed. People must be actively prepared for the advent of democracy, which will happen when the population in Islamic countries is mature enough to adopt it.
Chebel wonders whether Muslims can reform Islam to the extent of rejecting all forms of violence, considering the damage caused by violence in the name of Islam. In such reform, the role of religious authorities, who often advocate jihad and intolerance, should be restricted.
Chebel insists that the main resource of the Islamic world is its youth - and this youth will be the driving force of reform, provided it is properly educated.

As it races to acquire nuclear weapons, Iran makes clear that if there is any trouble, the Jews will be the first to suffer. (...). Hitler was only slightly more direct when he announced seven months before invading Poland that, if there was another war, "the result will be ... the annihilation of the Jewish race in Europe."
Last week, Bernard Lewis, America's dean of Islamic studies who just turned 90 and remembers the 20th century well, confessed that for the first time he feels it is 1938 again. He did not need to add that in 1938, in the face of the gathering storm -- a fanatical, aggressive, openly declared enemy of the West, and most determinedly of the Jews -- the world did nothing.
When Iran's mullahs acquire their coveted nukes in the next few years, the number of Jews in Israel will just be reaching 6 million. Never again?

O Governo veio esclarecer a sua posição em relação ao programa de enriquecimento de urânio do Irão a pedido do Bloco de Esquerda. A deputada Ana Draga acusou o ministro de ter mudado de posição desde que assumiu o cargo ministerial, tendo passado de «político corajoso» a responsável do Governo «complacente» com as ambições desmedidas» dos EUA. Para o Bloco de Esquerda, a tensão que se vive agora em relação ao Irão é semelhante à que antecedeu a invasão do Iraque. A «nova cruzada em preparação» suscita «estranheza», defendeu Ana Drago, recordando que a Coreia do Norte, a China e o Paquistão têm actualmente armamento nuclear, e que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) permite o enriquecimento de urânio para fins pacíficos. PD

José Mourinho negou ter vindo ao Brasil para ver exclusivamente Carlitos Tevez. A pedido de Kia Joorabchian, o técnico do Chelsea disse que veio ver o Corinthians. Acabou não vendo nem um, nem outro.(...)
A impressão que Mourinho teve do futebol brasileiro deve ter sido a pior possível. Tentando enterrar a eliminação em 2003, o Timão decidiu mandar o jogo no Pacaembu, onde o treinador teve de ficar na acanhada tribuna de honra.
Lá, ele foi surpreendido pela invasão de cinco homens da polícia federal fortemente armados que procuravam pelo magnata russo Boris Berezovski. Depois deste primeiro susto, Mourinho ainda teve de sair correndo do Pacaembu com medo da ira da torcida corintiana, que depredou o Pacaembu e outros pontos da cidade. Preocupado, ele seguiu o exemplo de Kia Joorabchian e Alberto Dualib e deixou o estádio antes do término do jogo. GE

I have just described Sudan. For readers who may not know the geography and demography, a terrible genocide directed by the Sudanese government is occurring in Sudan's western Darfur region. George Clooney essentially wants the United States and United Nations to invade Darfur to stop the genocide. However, I've also sketched Saddam Hussein's Iraq. Clooney and his clan object to the coalition war in Iraq. Hypocritical? Inexcusably hypocritical, but all too typical of the Hollywood left and their elite media pals.RCP

Just to underscore the double standard, Rev. Sharpton reportedly marched against the Iraq war in New York on Saturday, then marched in Washington on Sunday for more intervention in Sudan. (...)It's wonderful and encouraging that tens of thousands turned out to support action in Darfur yesterday and to protest the Sudanese regime. But when one considers that a similar rally against the Iranian president's vow to wipe Israel off the map attracted but a few hundred participants, it's unnerving. Perhaps, as our Benny Avni writes elsewhere in today's Sun, the American victory at the U.N. Security Council on Darfur will pave the way for a similar victory over Iran. For international crisis intervention need not be an either-or proposition. Opposing the war in Iraq while favoring an intervention in Sudan is akin to the position of an American during World War II who favored fighting Japan but taking a strictly pacifist stance toward Germany. It's so illogical as to make one wonder why. NYS

Ana Drago sublinhou que o Irão tem mantido que o processo de enriquecimento de urânio se destina a «fins pacíficos» e que Teerão integra o conjunto de governos que assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. PD

Foreign ministers from the UK, France and Germany have said the time has come for Iran's nuclear issue to be dealt with by the UN Security Council.(...)
The West says that Iran cannot be trusted. An admission by Iran recently that it had received a black-market document on the construction of a nuclear device from the Pakistani scientist AQ Khan has increased those concerns. Iran says it was given the document unasked. BBC

No one pauses to suggest what the region would now look like with Saddam reaping windfall oil profits, 15 years of no-fly zones, ongoing corruption in Oil-for-Food, the bad effects of the U.N. embargo, Libya's weapons program, and an unfettered Dr. Khan. If a newly provocative Russia is willing to sell missiles to Iran's crazy Ahmadinej(ih)ad, imagine what its current attitude would be to its old client Saddam.
Or perhaps, as in the 1980s when over a million perished, our realists, who seem fond of such good old days of order and stability, could once again encourage an unleashed Saddam, with Uday and Qusay at his side, to be played against Iran for a (nuclear) round two. How sad that those who once fallaciously argued that the fascist Saddam was the proper counterweight to the fascist Iran now ignore that the genuine corrective is a democratic and humane Iraq.

With Darfur, I think that because it is an intra-Muslim conflict, it is not as clearly religiously-motivated as say, Khartoum's genocidal war against Sudan's Christians. The fact that the Darfur conflict is getting far more press than the atrocities committed against Sudan's animists and Christians indicates that the media is more comfortable with an "ethnic" conflict between Arabs and Africans than with an Islamic jihad against non-Muslims. So, you are right, Jaime, when you say that the liberal-left agenda is not comfortable in criticizing political acts motivated by Islam.

Radical Islam is globalization for losers. It appeals to those left out of modernization, industrialization and prosperity, particularly to young men desperate for order, meaning and pride amid the chaos of globalization. Radical Islam provides it, but at a terrible price.(...) As Fareed Zakaria writes in "The Future of Freedom," until the 1970s most Middle Easterners "practiced a kind of village Islam that adapted itself to local cultures and to normal human desires. Pluralistic and tolerant, these villages often worshipped saints, went to shrines, sang religious hymns and cherished art - all technically disallowed in Islam." This indigenous form of Islam was bulldozed by urbanization and radicalization. The Iranian Revolution was a harbinger of the transformation toward a more "universal" Islam that was also more doctrinaire; "Islam of the high church as opposed to Islam of the street fair," Zakaria writes.

"The fundamentalists have defined their adversaries: modern society, women, and non-Muslims. Therefore, the coalition opposing them may include secular democratic political forces, women's empowerment organizations, minorities, and global human rights organizations which promote freedoms and fight discrimination against minorities.