quinta-feira, junho 30, 2005

Direitos Humanos

Assinem a petição para libertar os prisioneiros de consciência de Myanmar (Birmânia).

E leiam o relatório da Amnistia Internacional sobre que se passa no Zimbabwe.

O Arcebispo Católico de Bulawayo compara Mugabe com Pol Pot.

petição para libertar os prisioneiros de consciência de Myanmar (Birmânia). leiam o relatório da Amnistia Internacional sobre que se passa no Zimbabwe

O Arcebispo Católico de Bulawayo compara Mugabe com Pol Pot.

Escrito por Elise às 11:30 da tarde | link | 4 Comentários

Detalhes...

Ainda a Educação Sexual - Bispos defendem primazia da família na educação para a sexualidade.

Apesar da complexidade do tema, apesar de sermos uma sociedade conservadora e com alguns tabus, a família deve ser ouvida e deve participar na educação sexual (ES) dos seus filhos. A troca de informação e a cooperação entre professores e pais, terá concerteza os seus frutos positivos.

"Quero o nariz do Michael Jackson, o corpo da Jennifer Lopez e o queixo da Jennifer Aniston"

Jenny tem apenas 28 anos, mas já fez 26 cirurgias plásticas. Quer ser perfeita.

A Dismorfofobia é "a preocupação excessiva por um defeito corporal mínimo ou por defeitos corporais imaginários". É uma doença que começa a ser cada vez mais comum. Mais informação aqui e aqui.

Admito que fiquei chocada, sobretudo pelo facto de existirem médicos que se aproveitam desta doença (óbvia) para engordar a carteira. Onde pára a ética?

Adenda: o antes e o depois da Jenny.

Ainda a Educação Sexual Bispos defendem primazia da família na educação para a sexualidadetabus"Quero o nariz do Michael Jackson, o corpo da Jennifer Lopez e o queixo da Jennifer Aniston"

Jenny tem apenas 28 anos

Dismorfofobia"a preocupação excessiva por um defeito corporal mínimo ou por defeitos corporais imaginários". É uma doença que começa a ser cada vez mais comum. Mais informação aqui e aqui.
Adenda: o antes e o depois da Jenny.

Escrito por Elise às 4:14 da tarde | link | 14 Comentários

Notícias bizarras do dia - 30/06/2004

Sharon Stone usou body doubles em Basic Instinct II. O filme estreia em 2006.

Ps- Carneiro, aposto que lamentas esta notícia... :p

Adenda: Elsa Raposo candidata à Câmara de Cascais pelo PPM.

Sharon Stone usou body doubles em Basic Instinct II. O filme estreia em 2006.
Ps- Carneiro, aposto que lamentas esta notícia... :p

Adenda: Elsa Raposo candidata à Câmara de Cascais pelo PPM.

Escrito por Elise às 11:57 da manhã | link | 7 Comentários

Ansiosa para ver...

Donnie Darko, director's cut.

[from the Extended and Deleted Scenes. The class is discussing Watership Down]
Karen Pommeroy: This could be the death of an entire way of life, the end of an era...
Donnie: Why should we care?
Karen Pommeroy: Because the rabbits are us, Donnie.
Donnie: Why should I mourn for a rabbit like he was human?
Karen Pommeroy: Are you saying that the death of one species is less tragic than another?
Donnie: Of course. The rabbit's not like us. It has no... keen look at something in the mirror, it has no history books, no photographs, no knowledge of sorrow or regret... I mean, I'm sorry, Miss Pommeroy, don't get me wrong; y'know, I like rabbits and all. They're cute and they're horny. And if you're cute and you're horny, then you're probably happy, in that you don't know who you are and why you're even alive. And you just wanna' have sex, as many times as possible, before you die... I mean, I just don't see the point in crying over a dead rabbit! Y'know, who... who never even feared death to begin with.

The Machinist

Trevor Reznik: A little guilt goes a long way.

Donnie Darko, director's cut.[from the Extended and Deleted Scenes. The class is discussing Watership Down]
Karen Pommeroy: This could be the death of an entire way of life, the end of an era...
Donnie: Why should we care?
Karen Pommeroy: Because the rabbits are us, Donnie.
Donnie: Why should I mourn for a rabbit like he was human?
Karen Pommeroy: Are you saying that the death of one species is less tragic than another?
Donnie: Of course. The rabbit's not like us. It has no... keen look at something in the mirror, it has no history books, no photographs, no knowledge of sorrow or regret... I mean, I'm sorry, Miss Pommeroy, don't get me wrong; y'know, I like rabbits and all. They're cute and they're horny. And if you're cute and you're horny, then you're probably happy, in that you don't know who you are and why you're even alive. And you just wanna' have sex, as many times as possible, before you die... I mean, I just don't see the point in crying over a dead rabbit! Y'know, who... who never even feared death to begin with.

The MachinistTrevor Reznik: A little guilt goes a long way.

Escrito por Elise às 11:38 da manhã | link | 0 Comentários

"Não dá jeito agora o bebé, não é?..."

Sem esperar pela nova lei, médicos fazem abortos ilegais em clínicas legais

Justifica com o risco o preço mais elevado que os 400 euros cobrados nas clínicas do outro lado da fronteira aqui a coisa varia entre 500 e 700 euros (depende do tempo de gravidez, diz) incluindo, para além da "intervenção" propriamente dita, consultas prévias e posteriores (até à primeira menstruação), ecografias, e medicamentos (antibióticos e anti-inflamatórios) para o recobro. Quanto ao limite de tempo, foi fixado em 12 semanas. "Quando surge alguém que ultrapassa isso, aconselhamos- -lhe Espanha ou a 'clínica do Norte'."

Dinheiro vivo, sem rasto. Segundo vários relatos, a "clínica do Norte" é há mais de uma década o local de referência no País para "abortos com condições", incluindo os "tardios"- tão famosa na zona que, assevera um médico lisboeta, "há senhoras que me dizem que chegaram lá e pediram a um taxista para as levar à clínica dos abortos - e eles sabem qual é". (O DN solicitou uma entrevista ao director da clínica, que declinou.)

Preço é dobro do de Espanha. Se as "abortadeiras" caseiras, que fazem o serviço no quarto dos fundos, sem anestesia nem ecografia e não levam menos de 500 euros, continuam a ter mercado (embora queixosas da diminuição na clientela devido à utilização crescente do Citotec, um medicamento para o estômago com efeitos abortivos), as clínicas de aborto, com ou sem direito a aspas, parecem ter entrado em força no negócio. Fonte: DN

Desculpem a minha frieza, mas não consigo sentir o mínimo de empatia por estas mulheres e profissionais que as ajudam a abortar.

Adenda - via Mamã - podem ver no site da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas vários excertos do documentário da National Geographic- "A vida no ventre"

Sem esperar pela nova lei, médicos fazem abortos ilegais em clínicas legais

Justifica com o risco o preço mais elevado que os 400 euros cobrados nas clínicas do outro lado da fronteira aqui a coisa varia entre 500 e 700 euros (depende do tempo de gravidez, diz) incluindo, para além da "intervenção" propriamente dita, consultas prévias e posteriores (até à primeira menstruação), ecografias, e medicamentos (antibióticos e anti-inflamatórios) para o recobro. Quanto ao limite de tempo, foi fixado em 12 semanas. "Quando surge alguém que ultrapassa isso, aconselhamos- -lhe Espanha ou a 'clínica do Norte'."

Dinheiro vivo, sem rasto. Segundo vários relatos, a "clínica do Norte" é há mais de uma década o local de referência no País para "abortos com condições", incluindo os "tardios"- tão famosa na zona que, assevera um médico lisboeta, "há senhoras que me dizem que chegaram lá e pediram a um taxista para as levar à clínica dos abortos - e eles sabem qual é". (O DN solicitou uma entrevista ao director da clínica, que declinou.)

Preço é dobro do de Espanha. Se as "abortadeiras" caseiras, que fazem o serviço no quarto dos fundos, sem anestesia nem ecografia e não levam menos de 500 euros, continuam a ter mercado (embora queixosas da diminuição na clientela devido à utilização crescente do Citotec, um medicamento para o estômago com efeitos abortivos), as clínicas de aborto, com ou sem direito a aspas, parecem ter entrado em força no negócio. Fonte: DN
AdendaMamãAssociação Portuguesa das Famílias Numerosas vários excertos do documentário da National Geographic- "A vida no ventre"

Escrito por Elise às 11:00 da manhã | link | 10 Comentários

Insónia

Escrito por Elise às 2:11 da manhã | link | 12 Comentários

...

Escrito por Elise às 12:39 da manhã | link | 2 Comentários

A quota do Nesso neste blog

Recuperei um post do Dragonesso no Fórum do Pantera, que pode originar uma discussão interessante:

Razão tinha o Álvaro Cunhal quando dizia que somos uma cambada de reaccionários.

É que somos mesmo.

Nós só agimos depois do mal estar feito.

É assim com o défice, em que só começamos a cortar na despesa quando isto está mais que roto.

É assim com a energia, que só começamos a pensar em construir centrais nucleares quando o petróleo está a 60 dólares. Quando chegar aos 100 aí é inevitável e tem mesmo de ser. Com quase 50 anos de atraso. Obrigado ecologistas.

É assim com a educação, em que só nos lembramos dos fundos comunitários para a formação profissional quando as multinacionais começam a deslocar-se para leste. Deixando para trás centenas de profissionais que nada sabem fazer, além de apertar aquele parafuso na linha de montagem.

Somos o povo da reacção. Não há visão. E quando aparece um primeiro ministro deslocado deste povo medíocre, que quer implementar um plano que coloque as empresas portuguesas no primeiro mundo, que quer acabar com os chupistas e parasitas do estado, que quer mais para Portugal que o rendimento mínimo... aí entra em acção a resistência à reacção.

Eles são direitos adquiridos... reformas antecipadas... progressões na carreira... sistemas especiais de saúde.

Enfim. Espero que o Sócrates tenha coragem e força para mudar este tipo de coisas. Porque se não conseguir, isto só lá vai com um ditador...

Dragonesso no Fórum do Pantera
Razão tinha o Álvaro Cunhal quando dizia que somos uma cambada de reaccionários.

É que somos mesmo.

Nós só agimos depois do mal estar feito.

É assim com o défice, em que só começamos a cortar na despesa quando isto está mais que roto.

É assim com a energia, que só começamos a pensar em construir centrais nucleares quando o petróleo está a 60 dólares. Quando chegar aos 100 aí é inevitável e tem mesmo de ser. Com quase 50 anos de atraso. Obrigado ecologistas.

É assim com a educação, em que só nos lembramos dos fundos comunitários para a formação profissional quando as multinacionais começam a deslocar-se para leste. Deixando para trás centenas de profissionais que nada sabem fazer, além de apertar aquele parafuso na linha de montagem.

Somos o povo da reacção. Não há visão. E quando aparece um primeiro ministro deslocado deste povo medíocre, que quer implementar um plano que coloque as empresas portuguesas no primeiro mundo, que quer acabar com os chupistas e parasitas do estado, que quer mais para Portugal que o rendimento mínimo... aí entra em acção a resistência à reacção.

Eles são direitos adquiridos... reformas antecipadas... progressões na carreira... sistemas especiais de saúde.

Enfim. Espero que o Sócrates tenha coragem e força para mudar este tipo de coisas. Porque se não conseguir, isto só lá vai com um ditador...

Escrito por Elise às 12:31 da manhã | link | 7 Comentários

quarta-feira, junho 29, 2005

Notícia bizarra do dia - 29/06/2004

Um homem nos EUA foi acusado de conduzir alcoolizado um carrinho de compras eléctrico, pondo em perigo os outros clientes da loja.

Escrito por Elise às 3:17 da tarde | link | 9 Comentários

Casamento de Homossexuais - uma perspectiva

Once same-sex marriage finally becomes legal throughout Canada, my mother
will breathe a sigh of relief. Her only daughter will have no more reason to
object to the idea of formally tying the knot.
It's not what you think. Barring the possibility of my falling in love with
a woman for the first time, the person I marry will most likely be a man.
Still, same-sex marriage might lead to at least one heterosexual marriage -
mine.
The bible-bashers and I agree on one thing: gay marriage changes the
definition of marriage.
The difference is, I see that as a positive development affecting all
couples, regardless of orientation.
I used to say I'd never get married. After all, the term "husband" comes
from the same roots as "animal husbandry." It used to mean "master of a
house."
I am not a cow. I don't need to be husbanded.
Etymology aside, marriage has historically been largely about economics, not
love. Why else would so many marriages in so many cultures throughout the
ages have been arranged?
When most of my female ancestors reached a suitable age -- 17, in my
grandmother's case -- they were married off to suitable men.
Good economic prospects? Check. Appropriate social status? Check. No obvious
genetic disease in the family? Check. Love wasn't really part of the
equation, although with luck, affection might grow alongside children and a
sense of duty.
Traditional marriage made a woman her husband's responsibility as well as
his chattel. He had to provide for her; in exchange, she became Mrs. John
Doe, her identify all but erased.
Until the 19th century, any property a woman might own passed automatically
to her husband upon marriage and any wages she might earn after marriage
also became her husband's.
In Ontario, it wasn't until 1872 that married women got to keep their own
wages, and not until 1884 were they able to own their own property.
Yes, that was the 19th century. But consider this. Until 1983, a Canadian
husband could legally rape his wife. If that doesn't say a woman was her
husband's property, I don't know what does.
Of course, marriage hasn't just been about ownership. It's also
traditionally been about sex, procreation and religion.
But the world has changed. People don't need a licence to have sex anymore.
And when's the last time you heard the phrase "living in sin?"
People have children without getting married, while others get married
planning never to have children. Those who want rug-rats can obtain them
through adoption, in-vitro fertilization or surrogates.
Churches no longer have a monopoly on marriage. Any heathen can get married
without the whole religion bit.
Now that wedding bells aren't a prerequisite for "getting some," women
aren't anyone's chattel and couples don't necessarily need to reproduce,
there's only one reason left for marriage: love.
In a world where people get married solely because they love each other and
want to spend the rest of their lives together, there's no good reason why
they can't be two men, two women or, indeed, two people who choose not to
identify themselves with either sex.
And for the couples who happen to be one man and one woman? Legalizing
same-sex marriage means marriage is, at last, a partnership between equals,
bonded by love.
When the federal government declares marriage open to my gay and lesbian
friends, it'll become an institution I'd be proud to participate in.
Now, all I need to do is find someone to marry. Karen Kawawada

Para quem não sabe o Canadá legalizou o casamento de homossexuais.

Ps- thanks for the article, Martine! :)

Once same-sex marriage finally becomes legal throughout Canada, my mother
will breathe a sigh of relief. Her only daughter will have no more reason to
object to the idea of formally tying the knot.
It's not what you think. Barring the possibility of my falling in love with
a woman for the first time, the person I marry will most likely be a man.
Still, same-sex marriage might lead to at least one heterosexual marriage -
mine.
The bible-bashers and I agree on one thing: gay marriage changes the
definition of marriage.
The difference is, I see that as a positive development affecting all
couples, regardless of orientation.
I used to say I'd never get married. After all, the term "husband" comes
from the same roots as "animal husbandry." It used to mean "master of a
house."
I am not a cow. I don't need to be husbanded.
Etymology aside, marriage has historically been largely about economics, not
love. Why else would so many marriages in so many cultures throughout the
ages have been arranged?
When most of my female ancestors reached a suitable age -- 17, in my
grandmother's case -- they were married off to suitable men.
Good economic prospects? Check. Appropriate social status? Check. No obvious
genetic disease in the family? Check. Love wasn't really part of the
equation, although with luck, affection might grow alongside children and a
sense of duty.
Traditional marriage made a woman her husband's responsibility as well as
his chattel. He had to provide for her; in exchange, she became Mrs. John
Doe, her identify all but erased.
Until the 19th century, any property a woman might own passed automatically
to her husband upon marriage and any wages she might earn after marriage
also became her husband's.
In Ontario, it wasn't until 1872 that married women got to keep their own
wages, and not until 1884 were they able to own their own property.
Yes, that was the 19th century. But consider this. Until 1983, a Canadian
husband could legally rape his wife. If that doesn't say a woman was her
husband's property, I don't know what does.
Of course, marriage hasn't just been about ownership. It's also
traditionally been about sex, procreation and religion.
But the world has changed. People don't need a licence to have sex anymore.
And when's the last time you heard the phrase "living in sin?"
People have children without getting married, while others get married
planning never to have children. Those who want rug-rats can obtain them
through adoption, in-vitro fertilization or surrogates.
Churches no longer have a monopoly on marriage. Any heathen can get married
without the whole religion bit.
Now that wedding bells aren't a prerequisite for "getting some," women
aren't anyone's chattel and couples don't necessarily need to reproduce,
there's only one reason left for marriage: love.
In a world where people get married solely because they love each other and
want to spend the rest of their lives together, there's no good reason why
they can't be two men, two women or, indeed, two people who choose not to
identify themselves with either sex.
And for the couples who happen to be one man and one woman? Legalizing
same-sex marriage means marriage is, at last, a partnership between equals,
bonded by love.
When the federal government declares marriage open to my gay and lesbian
friends, it'll become an institution I'd be proud to participate in.
Now, all I need to do is find someone to marry. Karen Kawawada

Escrito por Elise às 3:02 da tarde | link | 9 Comentários

Pergunta típica de gaija

Porque é que com o Mozilla Firefox não consigo visualizar o blog do Carlos? Help!

blog do Carlos

Escrito por Elise às 10:43 da manhã | link | 22 Comentários

Nortada - "Quem tem medo do McCarthy?"

Uma coisa eu tenho a certeza: é que o Manuel Fernandes não encontraria, seguramente, um acolhimento da imprensa tão entusiástico para com as suas pretensões, quanto o que McCarthy e o seu empresário têm encontrado nas páginas de A BOLA.

É verdadeiramente excepcional e nunca visto o esforço que aqui tem sido conduzido para dar eco e satisfazer a ambição de fuga de McCarthy?seja ela genuína ou induzida, comomais adiante melhor se verá.Mesmo deumponto de vista estritamente jornalístico,nãome lembro de alguma vez ter presenciadoumasituaçãoemque, no curto espaço de dez ou doze dias, o mesmojornal «repete» seis ou sete vezes amesmaentrevista?emque o entrevistado, directamente ou através de um seu representante, se limita a dizer sempre a mesma coisa: «quero-me ir embora!» Dá vontade de responder: «Já ouvimos, já sabemos! Se se quer ir embora, não é preciso estar a dizer todos os dias a mesma coisa. Ele que arranje quem pague os novemilhões de euros da cláusula de rescisão que quis assinar, e que se vá embora!»

Na edição de sexta-feira passada de ABOLA, julguei que se tinha enfim, chegado ao limite da insistência: pela quinta vez oMcCarthy «abria o coração» e o seu repetido apelo para que o deixem sair emsaldos merecia até honras de manchete de 1.ª página ? um acontecimento tão raro neste jornal relativamente ao FC Porto, que nem quando ganharam a Taça IntercontinentalemTóquio o tinham conseguido...

A coisa tornou-se tão absurda e inédita para, julgo eu, o comum dos leitores, que no dia seguinte o director, Vítor Serpa, sentiu-se obrigado a justificar a insistência do jornalno assunto,masemtermos que, salvo melhor opinião, nada justificavam. Tanto mais que ele próprio reconhecia que, neste caso, nenhuma razão assistia ao jogador.É caso para pensar porquê que, reconhecendo- se que ele não tem razão, todos os dias se insiste em estender- lhe o microfone para ele repetir as suas razões.

E, quando se imaginaria que o editorial do director matara, enfim, tarde e amáshoras, a Operação Sai McCarthy, eis que, logo na segunda- feira, a coisa retoma o seu caminho, com nova entrevista «McCarthy abre o seu coração», ocupando quatro páginas do jornal ? a totalidade do espaço reservado a notícias sobre o FCPorto, não sobrandoumalinha que fosse para mais nada!

Ora, francamente, que comentário se pode fazer a isto? Já percebemos que, aqui em A BOLA se quer desesperadamente que o McCarthy se vá embora do Porto. Não é o Postiga, nem o Hugo Almeida, nemo Sokota: é oMcCarthy. Mas deverá ele sair só porque alguém na «Bola» quer que ele saia e não se calará enquanto oF.C.Porto não o mandar embora? E não acharão que a coisa já começa a parecer mal? Se juntarmos a esta insistência na saída do McCarthy, o desejomal escondido de igualmente ver o Liedson fora do Sporting, o que julgam que ficarão a pensar os leitores mais atentos?A quem é que a saída do Liedson e doMcCarthy daria imenso jeito?
MST n'a Bola

Uma coisa eu tenho a certeza: é que o Manuel Fernandes não encontraria, seguramente, um acolhimento da imprensa tão entusiástico para com as suas pretensões, quanto o que McCarthy e o seu empresário têm encontrado nas páginas de A BOLA.

É verdadeiramente excepcional e nunca visto o esforço que aqui tem sido conduzido para dar eco e satisfazer a ambição de fuga de McCarthy?seja ela genuína ou induzida, comomais adiante melhor se verá.Mesmo deumponto de vista estritamente jornalístico,nãome lembro de alguma vez ter presenciadoumasituaçãoemque, no curto espaço de dez ou doze dias, o mesmojornal «repete» seis ou sete vezes amesmaentrevista?emque o entrevistado, directamente ou através de um seu representante, se limita a dizer sempre a mesma coisa: «quero-me ir embora!» Dá vontade de responder: «Já ouvimos, já sabemos! Se se quer ir embora, não é preciso estar a dizer todos os dias a mesma coisa. Ele que arranje quem pague os novemilhões de euros da cláusula de rescisão que quis assinar, e que se vá embora!»

Na edição de sexta-feira passada de ABOLA, julguei que se tinha enfim, chegado ao limite da insistência: pela quinta vez oMcCarthy «abria o coração» e o seu repetido apelo para que o deixem sair emsaldos merecia até honras de manchete de 1.ª página ? um acontecimento tão raro neste jornal relativamente ao FC Porto, que nem quando ganharam a Taça IntercontinentalemTóquio o tinham conseguido...

A coisa tornou-se tão absurda e inédita para, julgo eu, o comum dos leitores, que no dia seguinte o director, Vítor Serpa, sentiu-se obrigado a justificar a insistência do jornalno assunto,masemtermos que, salvo melhor opinião, nada justificavam. Tanto mais que ele próprio reconhecia que, neste caso, nenhuma razão assistia ao jogador.É caso para pensar porquê que, reconhecendo- se que ele não tem razão, todos os dias se insiste em estender- lhe o microfone para ele repetir as suas razões.

E, quando se imaginaria que o editorial do director matara, enfim, tarde e amáshoras, a Operação Sai McCarthy, eis que, logo na segunda- feira, a coisa retoma o seu caminho, com nova entrevista «McCarthy abre o seu coração», ocupando quatro páginas do jornal ? a totalidade do espaço reservado a notícias sobre o FCPorto, não sobrandoumalinha que fosse para mais nada!

Ora, francamente, que comentário se pode fazer a isto? Já percebemos que, aqui em A BOLA se quer desesperadamente que o McCarthy se vá embora do Porto. Não é o Postiga, nem o Hugo Almeida, nemo Sokota: é oMcCarthy. Mas deverá ele sair só porque alguém na «Bola» quer que ele saia e não se calará enquanto oF.C.Porto não o mandar embora? E não acharão que a coisa já começa a parecer mal? Se juntarmos a esta insistência na saída do McCarthy, o desejomal escondido de igualmente ver o Liedson fora do Sporting, o que julgam que ficarão a pensar os leitores mais atentos?A quem é que a saída do Liedson e doMcCarthy daria imenso jeito?
MST n'a Bola

Escrito por Elise às 10:23 da manhã | link | 8 Comentários

...

Guns N Roses - Estranged Lyrics

When you're talkin to yourself
And nobody's home
You can fool yourself
You came in this world alone
(Alone)

So nobody ever told you baby
How it was gonna be
So what'll happen to you baby
Guess we'll have to wait and see
ONE, TWO

Old at heart but I'm only 28
And I'm much too young
To let love break my heart
Young at heart but it's getting much too late
To find ourselves so far apart

I don't know how you're s'posed
To find me lately
An what more could tou ask from me
How could you say that I never needed you
When you took everything
Said you took everything from me

Young at heart an it gets so hard to wait
When no one  I know can seem to help me now
Old at heart but I musn't hesitate
If I'm to find my own way out

Still talkin' to myself
and nobody's home
(Alone)

So nobody ever told us baby
How it was gonna be
So what'll happen to us baby
Guess we'll have to wait and see

When I find out all the reasons
Maybe I'll find another way
Find another day
With all the changing seasons of my life
Maybe I'll get it right next time
An now that you've been broken down
Got your head out of the clouds
You're back down on the ground
And you don't talk so loud
An you don't walk so proud
Any more, and what for

Well I jumped into the river
Too many times to make it home
I'm out here on my own, an drifting all alone
If it doesn't show give it time
To read between the lines
'Cause I see the storm getting closer
And the waves they get so high
Seems everything We've ever known's here
Why must it drift away and die

I'll never find anyone to replace you
Guess I'll have to make it thru, this time- Oh this time
Without you

I knew the storm was getting closer
And all my friends said I was high
But everything we've ever known's here
I never wanted it to die

Imagem roubada ao AA.

Tantas recordações...

Guns N Roses - Estranged LyricsWhen you're talkin to yourself
And nobody's home
You can fool yourself
You came in this world alone
(Alone)

So nobody ever told you baby
How it was gonna be
So what'll happen to you baby
Guess we'll have to wait and see
ONE, TWO

Old at heart but I'm only 28
And I'm much too young
To let love break my heart
Young at heart but it's getting much too late
To find ourselves so far apart

I don't know how you're s'posed
To find me lately
An what more could tou ask from me
How could you say that I never needed you
When you took everything
Said you took everything from me

Young at heart an it gets so hard to wait
When no one I know can seem to help me now
Old at heart but I musn't hesitate
If I'm to find my own way out

Still talkin' to myself
and nobody's home
(Alone)

So nobody ever told us baby
How it was gonna be
So what'll happen to us baby
Guess we'll have to wait and see

When I find out all the reasons
Maybe I'll find another way
Find another day
With all the changing seasons of my life
Maybe I'll get it right next time
An now that you've been broken down
Got your head out of the clouds
You're back down on the ground
And you don't talk so loud
An you don't walk so proud
Any more, and what for

Well I jumped into the river
Too many times to make it home
I'm out here on my own, an drifting all alone
If it doesn't show give it time
To read between the lines
'Cause I see the storm getting closer
And the waves they get so high
Seems everything We've ever known's here
Why must it drift away and die

I'll never find anyone to replace you
Guess I'll have to make it thru, this time- Oh this time
Without you

I knew the storm was getting closer
And all my friends said I was high
But everything we've ever known's here
I never wanted it to die

AA

Escrito por Elise às 12:19 da manhã | link | 8 Comentários

terça-feira, junho 28, 2005

Notícia bizarra do dia - 28/06/2004

Mulheres enganam a polícia fazendo strip. Deixam os polícias demasiado embaraçados ou distraídos para perseguirem os criminosos.

Escrito por Elise às 5:22 da tarde | link | 6 Comentários

Vários detalhes...

Memorial das Vítimas do Muro de Berlim

A 4 de Julho, o Memorial das Vítimas do Muro de Berlim, vai ser demolido. A coligação (entre o Partido Comunista e o SDP) que preside à câmara de Berlim recusa-se a salvar o monumento.

Alguém falou em Guantanamo?

Uma delegação composta por republicanos e por democratas visitou Guantanamo. Concluiram que os E.U.A. progrediram no que diz respeito a condições e a direitos dos prisioneiros.

E os direitos humanos no resto do mundo?

Por exemplo... o que se passa nas prisões francesas? E nas chinesas ? E ninguém comenta as sentenças desumanas de tribunais iranianos?

Subsídio de Desemprego

Um artigo muito interessante sobre como o subsídio de desemprego e outras regalias sociais prejudicam o desenvolvimento económico: aqui.

A substantial volume of work during the past quarter century has shown the various ways in which social insurance programs do affect individual behavior and the overall economy. These effects include reducing national saving, inducing early retirement, raising the unemployment rate, pushing up the cost of health care, and crowding out private health insurance. ...social insurance programs not only distorts economic behavior directly, thereby creating deadweight losses, but also creates further deadweight losses because of the taxes that are levied to finance those programs.

Tom Cruise e a Associação Americana de Psiquiatria

Recentemente, Tom Cruise durante uma entrevista chamou pseudo-ciência à Psiquiatria, e mostrou o seu cepticismo em relação ao uso de psicotrópicos e outros medicamentos destinados a tratar distúrbios mentais.

When Lauer mentioned Cruise's earlier criticism of Brooke Shields for taking anti-depressants, Cruise told the "Today" show co-host he didn't know what he was talking about.
"You don't know the history of psychiatry. I do," Cruise said.

The interview became more heated when Lauer, who said he knew people who had been helped by the attention-deficit disorder drug Ritalin, asked Cruise about the effects of the drug.

"Matt, Matt, you don't even -- you're glib," Cruise responded. "You don't even know what Ritalin is. If you start talking about chemical imbalance, you have to evaluate and read the research papers on how they came up with these theories, Matt, OK. That's what I've done."

A reacção da APA aqui.

Os alertas continuam

Num debate promovido pelo Conselho Económico e Social do CDS-PP que serviu ao líder do partido, Ribeiro e Castro, para lançar um pedido de Pacto de Regime nas Finanças Públicas, Medina Carreira disse ontem que, se o ritmo da despesa pública não abrandar, o País chegará à falência em 2015. Para evitar isso, o especialista apontou como medida a redução da despesa a pelo menos 35 por cento do PIB.

E deu exemplos: fixar um valor mínino e máximo para as reformas: 500 euros para a pensão mínima e dois mil para a máxima, à semelhança da Suécia. O especialista defendeu o regime presidencialista para colmatar a descrença nos políticos. Já João César das Neves reconheceu que o orçamento rectificativo é o ?pior de todos?, mas admitiu que, neste momento, não há alternativa e que os partidos devem aprová-lo. Defendeu ainda, entre outras medidas, a introdução na Constituição da obrigatoriedade de não se ultrapassar os 45 por cento de despesa pública face ao PIB.

O líder do CDS, Ribeiro e Castro, ouviu atentamente, criticou, mais uma vez, o Governo, mas pediu um pacto de regime com o PS e o PSD e estipulou metas: a despesa pública deve chegar aos 40 por cento do PIB em seis anos. E retomou, para o efeito, a necessidade de uma revisão constitucional. CM.

Memorial das Vítimas do Muro de Berlim 4 de Julho, o Memorial das Vítimas do Muro de Berlimcoligação (entre o Partido Comunista e o SDP)Alguém falou em Guantanamo?Uma delegação composta por republicanos e por democratas visitou GuantanamoE os direitos humanos no resto do mundo?Por exemplofrancesasE nas chinesassentenças desumanas de tribunais iranianosSubsídio de Desempregoaqui
A substantial volume of work during the past quarter century has shown the various ways in which social insurance programs do affect individual behavior and the overall economy. These effects include reducing national saving, inducing early retirement, raising the unemployment rate, pushing up the cost of health care, and crowding out private health insurance. ...social insurance programs not only distorts economic behavior directly, thereby creating deadweight losses, but also creates further deadweight losses because of the taxes that are levied to finance those programs.
Tom Cruise e a Associação Americana de Psiquiatria

Recentemente, Tom Cruise durante uma entrevista chamou pseudo-ciência à Psiquiatria, e mostrou o seu cepticismo em relação ao uso de psicotrópicos e outros medicamentos destinados a tratar distúrbios mentais.

When Lauer mentioned Cruise's earlier criticism of Brooke Shields for taking anti-depressants, Cruise told the "Today" show co-host he didn't know what he was talking about.
"You don't know the history of psychiatry. I do," Cruise said.

The interview became more heated when Lauer, who said he knew people who had been helped by the attention-deficit disorder drug Ritalin, asked Cruise about the effects of the drug.

"Matt, Matt, you don't even -- you're glib," Cruise responded. "You don't even know what Ritalin is. If you start talking about chemical imbalance, you have to evaluate and read the research papers on how they came up with these theories, Matt, OK. That's what I've done."

A reacção da APA aqui.

Os alertas continuam

Num debate promovido pelo Conselho Económico e Social do CDS-PP que serviu ao líder do partido, Ribeiro e Castro, para lançar um pedido de Pacto de Regime nas Finanças Públicas, Medina Carreira disse ontem que, se o ritmo da despesa pública não abrandar, o País chegará à falência em 2015. Para evitar isso, o especialista apontou como medida a redução da despesa a pelo menos 35 por cento do PIB.

E deu exemplos: fixar um valor mínino e máximo para as reformas: 500 euros para a pensão mínima e dois mil para a máxima, à semelhança da Suécia. O especialista defendeu o regime presidencialista para colmatar a descrença nos políticos. Já João César das Neves reconheceu que o orçamento rectificativo é o ?pior de todos?, mas admitiu que, neste momento, não há alternativa e que os partidos devem aprová-lo. Defendeu ainda, entre outras medidas, a introdução na Constituição da obrigatoriedade de não se ultrapassar os 45 por cento de despesa pública face ao PIB.

O líder do CDS, Ribeiro e Castro, ouviu atentamente, criticou, mais uma vez, o Governo, mas pediu um pacto de regime com o PS e o PSD e estipulou metas: a despesa pública deve chegar aos 40 por cento do PIB em seis anos. E retomou, para o efeito, a necessidade de uma revisão constitucional. CM.

Escrito por Elise às 10:28 da manhã | link | 12 Comentários

Giggles

Tom Cruise kills Oprah.

E...

E este dedicado àquele cartaz fantástico do BE "Eles mentem, eles perdem"

Tom Cruise kills Oprah.

Escrito por Elise às 10:25 da manhã | link | 0 Comentários

segunda-feira, junho 27, 2005

Notícias bizarras do dia - 27/06/2005

#1- Cerca de um terço dos canadianos que leram o Código de da Vinci acreditam que realmente existem descendentes vivos de Jesus Cristo e que uma organização secreta esconde tal facto.

#2 - Daniel Oliveira abandonou o Barnabé.

#1-Cerca de um terço dos canadianos que leram o Código de da Vinci acreditam que realmente existem descendentes vivos de Jesus Cristo e que uma organização secreta esconde tal facto. #2 -Barnabé

Escrito por Elise às 4:01 da tarde | link | 6 Comentários

Cavalos de Tróia...

«Jovem, vem aprender técnicas de desobediência civil»

PDiário: Workshop do Bloco de Esquerda explica como fazer «boicotes», «ocupar espaços públicos», «resistir a uma agressão policial» e como agir numa manifestação.

Num acampamento destinados aos jovens, o Bloco de Esquerda tem no menu um workshop, no mínimo, original. Chama-se «técnicas de desobidiência civil». A ideia é ensinar aos mais novos o «básico» para puderem estar preparados para o futuro. Sobretudo, para as futuras manifestações que a comunidade estudantil promete para os próximos tempos.
Os jovens do Bloco de Esquerda reúnem-se no próximo mês de Julho. O nome «técnico» deste workshop está incluído num programa «artístico».
José Soeiro do Bloco de Esquerda explicou ao PortugalDiário que esta actividade «consiste basicamente em ensinar as técnicas de desobediência civil». Aprender a fazer «boicotes», «ocupação de espaços públicos», «como se comportar numa manifestação» e «como resistir a uma agressão policial» serão alguns dos temas abordados. E necessários para os dias de contestação que correm.
A desobediência civil é «uma forma de luta utilizada desde o tempo de Ghandi», diz José Soeiro, e recorda que em Portugal tem sido utilizada pelos jovens universitários, nomeadamente «no combate às propinas, quando os estudantes invadiram vários senados nas universidades».
Segundo os manuais dedicados ao assunto, «a desobediência civil corresponde a uma tradição de violação não violenta e pública da lei, concebida para chamar a atenção para leis ou políticas injustas».
Este tema está incluído nos «workshops artísticos» que integram o acampamento do Bloco, e é já o segundo ano em que o curso é ministrado.
Na senda da irreverência característica do Bloco de Esquerda, um workshop em desobediência civil é «obrigatório» para ingressar nas fileiras da contestação.

A minha preocupação com a ausência de limites do BE aumenta.

«Jovem, vem aprender técnicas de desobediência civil»

PDiário: Workshop do Bloco de Esquerda explica como fazer «boicotes», «ocupar espaços públicos», «resistir a uma agressão policial» e como agir numa manifestação.

Num acampamento destinados aos jovens, o Bloco de Esquerda tem no menu um workshop, no mínimo, original. Chama-se «técnicas de desobidiência civil». A ideia é ensinar aos mais novos o «básico» para puderem estar preparados para o futuro. Sobretudo, para as futuras manifestações que a comunidade estudantil promete para os próximos tempos.

Os jovens do Bloco de Esquerda reúnem-se no próximo mês de Julho. O nome «técnico» deste workshop está incluído num programa «artístico».

José Soeiro do Bloco de Esquerda explicou ao PortugalDiário que esta actividade «consiste basicamente em ensinar as técnicas de desobediência civil». Aprender a fazer «boicotes», «ocupação de espaços públicos», «como se comportar numa manifestação» e «como resistir a uma agressão policial» serão alguns dos temas abordados. E necessários para os dias de contestação que correm.

A desobediência civil é «uma forma de luta utilizada desde o tempo de Ghandi», diz José Soeiro, e recorda que em Portugal tem sido utilizada pelos jovens universitários, nomeadamente «no combate às propinas, quando os estudantes invadiram vários senados nas universidades».

Segundo os manuais dedicados ao assunto, «a desobediência civil corresponde a uma tradição de violação não violenta e pública da lei, concebida para chamar a atenção para leis ou políticas injustas».

Este tema está incluído nos «workshops artísticos» que integram o acampamento do Bloco, e é já o segundo ano em que o curso é ministrado.

Na senda da irreverência característica do Bloco de Esquerda, um workshop em desobediência civil é «obrigatório» para ingressar nas fileiras da contestação.

A minha preocupação com a ausência de limites do BE aumenta.

Escrito por Elise às 9:13 da manhã | link | 14 Comentários

domingo, junho 26, 2005

Carta aos Candidatos à presidência das câmaras

Recentemente, em discussão com o meu marido (Dragonesso) surgiu a idéia de escrever aos candidatos à presidência da Câmara da Maia (cidade onde residimos) a questioná-los sobre as medidas que propõem para resolver problemas nacionais como o défice público. Esperamos assim, escolher o candidato em quem votar nas autárquicas.

Desafio os leitores deste blog, a fazerem o mesmo. Podem copiar a carta (efectuando as devidas alterações), e enviá-la aos candidatos da cidade onde residem (por carta, email ou fax). Poderiam também, caso achem pertinente, publicar as respostas no vosso blog.

Esta acção é estritamente pessoal e apartidária.

Espero que adiram e que de certa forma, comecem a fazer a diferença.

Utilidades:

http://www.cds.pt/

http://www.psd.pt/

http://www.ps.pt/main.php

http://www.pcp.pt/index2.html

http://www.bloco.org/

http://www.cne.pt/ Comissão Nacional de Eleições

Exmo. Sr. Candidato à Câmara Municipal da Maia:

O meu nome é______________ e resido na freguesia de ____________, concelho da Maia. Tenho um blog chamado "It's a perfect day... Elise!" cujo endereço é "http://lettersfromelise.blogspot.com".

Tendo em conta a sua candidatura, gostaria de saber quais as medidas que propõe para ajudar a resolver os problemas de âmbito nacional, como o défice das contas públicas, a segurança, a educação e o ambiente.

Toda a informação que me disponibilizar será publicada no meu blog. Gostaria de salientar, que esta minha acção é pessoal e totalmente apartidária.

Atenciosamente,

____________________

Esta acção é estritamente pessoal e apartidária.

Comissão Nacional de EleiçõesExmo. Sr. Candidato à Câmara Municipal da Maia:

O meu nome é______________ e resido na freguesia de ____________, concelho da Maia. Tenho um blog chamado "It's a perfect day... Elise!" cujo endereço é "http://lettersfromelise.blogspot.com".

Tendo em conta a sua candidatura, gostaria de saber quais as medidas que propõe para ajudar a resolver os problemas de âmbito nacional, como o défice das contas públicas, a segurança, a educação e o ambiente.

Toda a informação que me disponibilizar será publicada no meu blog. Gostaria de salientar, que esta minha acção é pessoal e totalmente apartidária.

Atenciosamente,

____________________

Escrito por Elise às 11:13 da tarde | link | 3 Comentários

Eheheheh...

Escrito por Anónimo às 10:51 da tarde | link | 8 Comentários

Parabéns a você...

Cantam as nossas almas,
para a menina Elise,
uma salva de palmas...

Escrito por Anónimo às 12:34 da tarde | link | 20 Comentários